Polícia vasculha apartamento de médica morta em Colatina
Marido de Juliana, juntamente com o motorista do casal, foi preso acusado de homicídio
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Atrás de elementos que possam contribuir para as investigações que apuram a morte da médica psiquiatra Juliana Ruas El-Aouar, de 39 anos, a Polícia Civil de Minas Gerais cumpriu nessa quarta-feira (06) um mandado de busca e apreensão no apartamento onde ela vivia com o marido, o ex-prefeito de Catuji (MG), Fuvio Luziano Serafim, de 44 anos, em Minas Gerais.
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Segundo a Polícia Civil, a segunda perícia, feita no local, foi um pedido do titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Colatina, o delegado Deverly Pereira Junior, responsável pelo inquérito que apura a morte da médica.
Em conversa com A Tribuna, ele disse que a diligência foi feita a fim de se localizar mais elementos que possam contribuir para a manutenção da prisão do suspeito, que está preso por meio de um mandado de prisão preventiva, em Colatina.
“Os policiais estão atrás de elementos e para isso estão olhando documentos e eletrônicos. O que for necessário será apreendido”, disse o delegado.
Na tarde de terça-feira, peritos da Polícia Civil capixaba fizeram uma nova perícia no quarto do hotel onde Juliana foi morta. Para isso, foi utilizada a substância química luminol, que emite uma luz azulada quando entra em contato com o sangue.
O intuito é identificar se há resquícios de sangue em outras partes do quarto, já que há suspeitas de que o motorista do casal, Robson Gonçalves dos Santos, de 52 anos, tenha entrado no cômodo e mexido na cena do crime.
Além da perícia, a reconstrução dos fatos não está descartada pelo titular da DHPP de Colatina.
As gravações das câmeras de videomonitoramento do corredor do quarto e do saguão do hotel estão sendo analisadas e novas testemunhas serão ouvidas.
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