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Polícia

Justiça determina prisão preventiva de marido e motorista acusados de matar médica

Juliana Ruas El-Aouar foi encontrada morta em um quarto de hotel em Colatina


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Imagem ilustrativa da imagem Justiça determina prisão preventiva de marido e motorista acusados de matar médica
Fuvio será mantido preso pela morte da esposa Juliana |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

Durante audiência de custódia realizada na manhã desta segunda-feira (04) em Colatina, a Justiça determinou a prisão preventiva do marido e do motorista de Juliana Ruas El-Aouar. Os dois já estavam presos em flagrante após a morte da médica, que aconteceu no sábado (02), em um hotel do município, na região Noroeste do Estado.

RELEMBRE O CASO: Marido e motorista são presos por morte de médica em hotel de Colatina

Fuvio Luziano Serafim, de 44 anos, e o motorista Robson Gonçalves dos Santos, de 52 anos, são investigados pela polícia depois que Juliana foi encontrada morta em um quarto de hotel. O atestado de óbito constatou traumatismo cranioencefálico e diversos ferimentos no corpo.

O casal Fuvio e Juliana estavam hospedados no mesmo andar que o motorista, que foi flagrado por câmeras entrando e saindo do quarto do casal durante a madrugada. Pela manhã, Fuvio foi até a recepção do hotel e de acordo com funcionários tentou pagar a conta e deixar o local, afirmando que a mulher estava passando mal e havia desmaiado.

Uma ambulância acionada pelo próprio estabelecimento constatou a morte da médica. A perícia encontrou encontrou além de roupas sujas de sangue e garrafas de cerveja, vidro de remédio quebrados e um frasco de cloridrato de escetamina 50 mg/ml, um anestésico que também é utilizado como droga.

PRISÃO

Diante do cenário e após inconsistências nas declarações de Fuvio e Robson, ambos foram presos em flagrante por homicídio qualificado. Na manhã desta segunda, durante audiência realizada em Colatina, a Justiça negou o pedido de liberdade provisória e converteu as prisões dos autuados em preventiva.

Nos autos, consta que o crime "trata-se de homicídio (feminicídio), perpetrado de maneira fria e desprezível, imputado ao marido da vítima e ao outro custudiado". Ainda de acordo com o texto, os dois permanecem presos "em razão da reprovabilidade das condutas em tese praticadas e para a garantia da ordem pública, entendo que a segregação cautelar é medida que se impõe no presente caso."

Ainda sobre a cena do homicídio, a Justiça relatou: "Conforme laudo apresentado pelo SML, a vítima sofreu diversas (graves) lesões, sendo as causas da morte, hipoxemia, asfixia mecânica, broncoaspiração e traumatismo cranioencefálico. No local dos fatos foram apreendidos diversos fármacos, dentre eles: morfina, clonazepan, dormonid, jardiance, seringas, agulhas e ainda na janela abaixo do quarto, parte de um vidro do medicamento kentamina. Encontrado ainda "pó branco" que foi encaminhado para análise". 

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