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Caso Kauã e Joaquim

Entenda porque Justiça barrou jurada em julgamento de ex-pastor no ES

Jurados foram escolhidos por meio de sorteio na manhã desta terça-feira


Imagem ilustrativa da imagem Entenda porque Justiça barrou jurada em julgamento de ex-pastor no ES
Salão do Fórum de Linhares onde ocorre o júri de Georgeval |  Foto: Divulgação/ TJES

O Conselho de Sentença, que vai decidir pela culpa ou inocência do ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves, foi escolhido na manhã desta terça-feira (18).  Os jurados foram definidos por sorteio e o grupo será formado por seis mulheres e um homem. Durante a escolha, uma jurada acabou vetada pela Justiça

O pedido para barrar a jurada foi feito pela defesa do ex-pastor, alegando que a mulher seria amiga de testemunha da acusação. O juiz Tiago Fávaro Camata, da Vara Criminal de Linhares, que é o responsável por conduzir o julgamento, acatou o pedido dos advogados de Georgeval e vetou a participação da jurada no conselho, sendo feita uma nova escolha. 

Leia mais notícias do caso Kauã e Joaquim aqui

De acordo com o protocolo, durante o sorteio dos jurados tanto o Ministério Público, quanto a defesa têm direito a recusar até três jurados, cada um. Durante a formação do júri de Georgeval, defesa e acusação se valeram dessa regra e usaram todas as possibilidades de recusa de jurados. 

Georgeval chegou ao fórum em um carro da Divisão de Escolta e Recaptura Policial (Derp), da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), sendo escoltado por policiais penais. O veículo estacionou dentro da garagem do fórum para o desembarque e condução do ex-pastor para a sala de espera, onde aguarda o início do julgamento. 

O júri popular do ex-pastor foi remarcado duas vezes. A primeira data do julgamento foi marcada para 13 de março deste ano, mas em fevereiro o julgamento acabou remarcado para o dia 3 de abril. No entanto, o júri acabou suspenso depois que os advogados de defesa de Georgeval abandonaram o salão, alegando insegurança. 

O juiz multou os advogados em mais de R$ 260 mil e determinou a nomeação de um advogado dativo, que vai assumir a defesa do ex-pastor, caso os profissionais voltem a abandonar o júri

RELEMBRE O CASO

O ex-pastor foi denunciado pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) pela acusação de espancar, estuprar e matar o filho Joaquim e o enteado Kauã, em 21 de abril de 2018 na casa onde moravam no centro de Linhares no Norte do Estado. 

Segundo a denúncia, Georgeval teria estuprado e torturado as vítimas, colocando-as desacordadas na cama localizada no quarto das crianças. “Logo em seguida, empregou agente acelerante (líquido inflamável) no local e ateou fogo, causando as mortes das vítimas por ‘carbonização’”, diz o documento. 

Leia Mais: "Só consigo acreditar na hipótese que ele surtou", diz mãe de Kauã e Joaquim

O júri popular do ex-pastor acontece no Fórum Desembargador Mendes Wanderley, em Linhares, e será comandado pelo juiz Tiago Fávaro Camata. A expectativa é de que o julgamento possa durar até três dias.

Ao todo, serão ouvidas 20 pessoas, sendo cinco delas peritos que irão prestar esclarecimentos. Pelo menos 11 pessoas foram arroladas pelo Ministério Público  do Espírito Santo, sendo um delegado,  dois  bombeiros, cinco peritos e três testemunhas. Outras quatro pessoas foram arroladas pelos advogados de acusação e cinco  pela defesa do ex-pastor.

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