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Doutor João Responde

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Colunista

Dr. João Evangelista

Em caso de câncer, corra para tratar!

Câncer exige diagnóstico precoce e tratamento contínuo para se tornar doença controlável

João Evangelista Teixeira Lima, Colunista de A Tribuna | 12/08/2025, 11:26 h | Atualizado em 12/08/2025, 11:26

Imagem ilustrativa da imagem Em caso de câncer, corra para tratar!
João Evangelista Teixeira Lima é gastroenterologista e clínico geral. |  Foto: Arquivo/AT

Câncer é a multiplicação desordenada de células, podendo ocorrer em qualquer parte do corpo. Isso é importante, uma vez que, dependendo do local em que apareça o tumor, o prognóstico, a detecção e o tratamento podem ser muito diferentes.

À medida que as células crescem descontroladamente, surgem as neoplasias que, ao se expandirem, destroem os tecidos saudáveis. Esses tumores são denominados malignos, podendo estender-se a outras zonas do organismo, diferentes daquela onde têm origem, gerando as chamadas metástases.

O diagnóstico de câncer pode ser assustador. Além disso, quando a doença sai do órgão de origem e se espalha para outras partes do corpo, o grau de angústia do paciente aumenta significativamente.

Células cancerígenas têm o objetivo de se multiplicar e tornar o tumor cada vez maior. É crucial combater esse crescimento antes que as células se desprendam e produzam metástases em outros órgãos ou tecidos.

Apesar da elevação significativa do número de casos de cânceres, estamos aprendendo a conviver com a doença. A tendência é que o paciente possa controlar a patologia, uma vez que ela seja crônica.

Entre a população idosa, a probabilidade de desenvolver câncer é maior, tornando essa enfermidade quase um processo natural do envelhecimento.

Existem lacunas por detrás das causas do câncer, embora haja fatores de risco que propiciam e aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver a doença. Infelizmente, eliminar esses fatores não exclui, por completo, o aparecimento da patologia.

Um dos grandes problemas do câncer é a ausência de sinais e sintomas. Por esse motivo, o diagnóstico precisa ser o mais precoce possível.

Quando o tumor se alastra, os sintomas começam a surgir, sendo muitas vezes confundidos com os de outras enfermidades, gerando o desafio de distinguir a doença, dos restantes problemas de saúde.

Diante desse cenário de incerteza, é importante tornar o câncer uma doença controlável. Pacientes podem morrer “com câncer”, mas não devem morrer “de câncer”.

É relevante lembrar que cada tumor é específico, assim como o indivíduo. Por essa razão, o tratamento deve obedecer às características da neoplasia e do hospedeiro.

Tendo em vista que a cura seja muito difícil, a expectativa para o futuro não está no fim da doença, mas na convivência com ela.

Ao julgar que a patologia foi eliminada, caso surja uma recidiva, o mundo desaba sobre o paciente. Assim sendo, o médico deve evitar informar que ele está curado.

Sendo muito definitivo, o termo “cura” deve ser trocado pela palavra “tratamento”.

Diagnóstico de câncer não é sentença de morte. Sucessos são obtidos na terapêutica da maior parte dos tumores. Todavia, é preciso alertar para o diagnósticos tardio, momento em que se torna difícil converter o câncer numa doença crônica. O caminho é tentarmos encontrar a enfermidade antes de a conseguirmos ver.

Quando abandonamos o previsível, deixamos o inesperado acontecer.

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