Uma viagem pela imigração italiana no Palácio Anchieta
Exposição “Do Passado ao Horizonte, 150 Anos de Travessias” conta a história dos imigrantes por meio de painéis com fotos e textos
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Os 150 anos da imigração italiana no Espírito Santo e no Brasil estão retratados na mostra “Do Passado ao Horizonte, 150 Anos de Travessias”, que ficará exposta simultaneamente em 21 cidades, de Norte a Sul do Estado.
O lançamento da mostra aconteceu na última sexta-feira (20) no Palácio Anchieta, onde o material ficará exposto até o dia 16 de outubro.
Ainda na capital, ela poderá ser conferida na Assembleia Legislativa, a partir de 17 deste mesmo mês, e no Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, a partir do dia 20 de outubro.
Com visitação gratuita, a atração é resultado da parceria entre o Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES) e a Associação Comunità Italiana. Ela conta com recursos da Lei de Incentivo à Cultura (LICC) e tem patrocínio do Grupo Águia Branca.
“A exposição vem para agregar mais valor a esse período que estamos vivendo, dos 150 anos da imigração italiana no País. Ela é didática e de fácil manuseio, o que permite sua ida a vários lugares”, contou a presidente da Associação Comunità Italiana, Rosa Maioli.
A exposição é dividida em quatro tempos distribuídos em 20 lâminas de tecido, no tamanho de 1,80x90, que retratam as motivações da emigração dentro do processo de Unificação Italiana, a viagem dos migrantes, o contato com o Novo Mundo e as perspectivas de futuro.
“Não foi simples condensar todas essas informações em 20 painéis”, salientou Cilmar Franceschetto, curador e diretor-geral do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo.
Os tempos foram identificados como a “Origem”, a “Travessia”, o “Brasil” e o “Futuro”. Quem falou sobre a distribuição dos dados por período foi a também curadora Luza Carvalho.
“A primeira parte, dominada pela tonalidade sépia, evoca o passado. O segundo tempo, marcado pelo azul do mar e do céu, representa a jornada de travessia. Ao chegar ao Brasil, a exposição utiliza o verde para simbolizar as matas e a chegada ao Novo Mundo. Por fim, o último tempo, repleto de cores, representa o presente e o futuro, com suas infinitas possibilidades”.
Para sua execução, a exposição contou com uma equipe técnica multidisciplinar, com historiadores, fotógrafos, artista plástico e designer gráfico. “Queríamos que as imagens provocassem a questão do pertencimento nas pessoas”, diz o fotógrafo David Protti, responsável pela pesquisa de imagens.
Para aumentar o alcance da mostra, foram impressas 22 cópias e entregues às associações italianas em atividade, de diferentes cidades.
Serviço
“Do Passado ao Horizonte, 150 Anos de Travessias”
O quê: Exposição sobre os 150 anos da imigração italiana no Espírito Santo e no Brasil.
Quando: Até 16 de outubro.
Visitação: De segunda a sexta, das 9h às 17h.
Onde: Palácio Anchieta. Praça João Clímaco, s/nº, centro de Vitória.
Quanto: Entrada gratuita.
Itinerante
Na capital, o público poderá conferir as obras no espaço da Assembleia Legislativa, a partir de 17 de outubro, e no Arquivo Público do Estado do Espírito Santo a partir do dia 20 de outubro.
Outras cidades
A ideia é que a mostra fique exposta simultaneamente em 21 cidades.
Santa Teresa: A partir da próxima sexta-feira, na sede do Circolo Trentino Di Santa Teresa.
Vila Pavão: Abertura em 1º/10.
Anchieta: Abertura em 4/10.
Castelo: Abertura em 10/10.
Marilândia: Abertura em 15/10.
Ibiraçu: Abertura em 16/10.
Marechal Floriano: Abertura em 18/10.
Muniz Freire: Abertura em 25/10.
Itaguaçu: Abertura em 26/10.
Jaguaré: Abertura em 28/10.
Aracruz: Abertura em 30/10.
Nova Venécia: Abertura em 7/11.
Iconha: Abertura em 11/11.
Cariacica: Abertura em 13/11.
Cachoeiro de Itapemirim: Abertura em 20/11.
Alfredo Chaves: Abertura em 22/11.
Itarana: Abertura em 25/11.
Rio Bananal: Abertura em 26/11.
Venda Nova do Imigrante: Abertura em 28/11.
Rio Novo do Sul: Abertura em 30/11.
Cenas da mostra
A 1ª parte da mostra é identificada a “Origem” e traz as motivações da emigração dentro do processo de Unificação Italiana.
A “Travessia”, marcada pelo azul do mar e do céu, representa a viagem que os imigrantes italianos fizeram até o Brasil.
O último tempo, identificado como “Futuro”, é repleto de cores e representa o presente e o futuro, com suas infinitas possibilidades.
O fotógrafo David Protti, responsável pela pesquisa de imagens da exposição, ao lado da parte da mostra em que é utilizado o verde para simbolizar as matas e a chegada dos italianos ao Novo Mundo.
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