Mais imóveis com aumento nos valores no Minha Casa, Minha Vida
Novo teto para famílias com renda até R$ 4.700 amplia crédito e incluirá unidades na capital e em Vila Velha, entre outras da Grande Vitória
O aumento do teto do valor dos imóveis financiados pelo programa Minha Casa, Minha Vida amplia o alcance do crédito habitacional e abre espaço para a ampliação da oferta de moradias em cidades do Espírito Santo.
Decisão do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aumentou para até R$ 275 mil o valor máximo dos imóveis que podem ser financiados pelas famílias de menor renda, com limites definidos de acordo com o porte dos municípios.
A mudança beneficia 263 cidades em todo o País e alcança famílias das faixas 1 e 2 do programa, com renda mensal de até R$ 4.700 nas áreas urbanas. Nas áreas rurais, o novo teto atende famílias com renda anual de até R$ 66 mil.
Nos municípios com mais de 750 mil habitantes, o limite do valor do imóvel passou de R$ 264 mil para R$ 275 mil. Em cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes, o teto foi ampliado de R$ 250 mil para R$ 270 mil.
Já nos municípios com população entre 100 mil e 300 mil habitantes, o valor máximo subiu de R$ 230 mil para R$ 245 mil. O ajuste busca acompanhar a evolução dos preços no mercado imobiliário e ampliar as possibilidades de acesso à casa própria para famílias de menor renda, especialmente em áreas urbanas mais adensadas.
Vitória e Vila Velha devem ser beneficiadas pela medida, com a inclusão de mais unidades dentro dos novos valores, segundo o empresário do setor imobiliário João Roncetti. Ele avalia que Serra e Cariacica também tendem a ser contempladas pelo novo teto, por terem população superior a 300 mil habitantes.
Atualização
A atualização dos limites do Minha Casa Minha Vida ocorre em um contexto mais amplo de iniciativas do governo federal voltadas ao crédito imobiliário.
Recentemente, foi anunciado um pacote de estímulo ao setor, com foco na ampliação do financiamento habitacional para a classe média. Entre as medidas, está o aumento do valor máximo dos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro da Habitação, que passou de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.
Essa iniciativa é distinta da decisão tomada no âmbito do Fundo de Garantia, mas reforça o movimento de ampliação dos recursos destinados à compra da casa própria e à viabilização de novos empreendimentos residenciais.
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