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Papo de Família

Papo de Família, por Cláudio Miranda

Colunista

Cláudio Miranda, terapeuta de Família e Psicopedagogo Clínico

A ansiedade e o estresse do seu filho na escola

Ansiedade escolar pode afetar rendimento e relações, exigindo apoio da família e da escola

Cláudio Miranda, Colunista de A Tribuna | 22/09/2025, 11:37 h | Atualizado em 22/09/2025, 11:37

Imagem ilustrativa da imagem A ansiedade e o estresse do seu filho na escola
Cláudio Miranda é da Diretoria da ATEFES (Associação de Terapia Familiar do ES), Terapeuta de Família, Psicopedagogo Clínico, Pós-graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. |  Foto: Reprodução/Jornal A Tribuna

Na vida escolar existem vários fatores e situações que geram estresse e ansiedade no aluno. Algumas famílias procuram ajuda para que seu filho não sofra demasiadamente com as dificuldades surgidas no cumprimento das tarefas e avaliações.

A ansiedade gerada com as cobranças de provas, pesquisas, questionários e relatórios são desencadeadores de estresse que, se não tratados, podem se configurar num problema maior.

As notas baixas e um rendimento acadêmico ruim são os grandes vilões de problemas emocionais durante a vida na escola.

Cada aluno tem uma estrutura psicoafetiva, podendo sentir uma dificuldade maior em lidar com o volume de tarefas no decorrer do ano letivo.

Uma nota baixa pode desencadear uma série de sintomas que agravarão ainda mais a produtividade, bem como abalar a sua relação com a família e com seus colegas.

Alguns desses sintomas são: desinteresse em ir à escola, medo e insegurança no ambiente escolar, sinais de agressividade e irritação, choro, não cumprimento das tarefas de casa, enfrentamento a professores e equipe pedagógica.

Cada escola tem uma filosofia de educação que norteará sua metodologia de ensino e o sistema de avaliação.

Desse modo, algumas terão uma exigência maior de conteúdo, frequência de provas e tarefas escolares.

Quando a família matricula o filho nessa escola, ela supõe que ele será mais bem preparado para o futuro profissional.

A equipe escolar deve dosar a quantidade de conteúdo apresentado ao seu aluno bem como adaptar o conteúdo de uma prova e dar mais tempo para responder às questões colocadas.

Aqueles que não apresentam um bom rendimento, principalmente no Enem e nos vestibulares, sofrerão uma cobrança maior dos pais, familiares, escola e colegas.

As comparações com quem foi aprovado também acontecerão de alguma forma. No ensino médio a produtividade é mais cobrada em função dos exames para a vida universitária.

Algumas escolas implantam no seu quadro de atividades um trabalho específico de orientação ao aluno e sua família com técnicas e estratégias de hábito de estudo e também um suporte psicológico na própria escola.

Esse trabalho psicoemocional com os alunos dará a eles ferramentas importantes para melhorar sua aprendizagem ao entenderem a relação estreita que existe entre o cognitivo e o afetivo quando se trata de aprender, memorizar e se organizar.

Sua autoestima se estabilizará e o rendimento escolar irá aumentar pela nova consciência e visão de futuro que adquiriu.

Com esse trabalho, o aluno se torna consciente da sua necessidade de estudo investindo mais o seu tempo pensando no seu futuro profissional.

Quando a escola acolhe o seu aluno, melhor, eles responderão em produtividade, sem sofrimento demasiado.

Os pais devem em casa estar atentos ao uso do tempo pelos filhos, primando pela excelência desse aproveitamento. Caso seu filho não suporte a alta exigência de produtividade na escola, procure uma ajuda especializada para se investigar as causas dos problemas na aprendizagem. A terapia se mostra um recurso com boas respostas ao aluno com dificuldade.

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