Suspeitos de matar empresário a tiros dentro de carro no ES são presos no Amazonas
Após prisão dos suspeitos, Polícia Civil concluiu o inquérito e abriu novas investigações para identificar mandantes do crime

O inquérito que investigava o assassinato do empresário Ibraim Cassaro e a tentativa de homicídio contra o irmão dele, 43 anos, foi concluído após dois suspeitos serem presos em julho deste ano, na zona rural de Canutamano, Estado do Amazonas.
Ibraim Cassaro foi morto a tiros dentro do próprio carro em fevereiro de 2024, no bairro Novo Horizonte, Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. O irmão da vítima, que também estava no veículo, foi baleado e sobreviveu ao ataque.
Segundo as investigações, os executores do crime, identificados como Edipo Ferreira de Moraes, 37 anos, e Carlos Henrique Keller Batista, 33 anos, fugiram para o Estado de Rondônia e Amazonas.
Eles fora indiciados pelos crimes de homicídio qualificado consumado e de homicídio qualificado tentado, após operação de localização e monitoramento que durou 15 meses.
Ainda de acordo com as investigações, durante a prisão, um dos suspeitos foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo e munições, uso de documento falso e crime de caça de animais silvestres.
Os indiciados seguem presos no presídio Urso Branco, em Porto Velho, no estado de Rondônia. A Polícia Civil informou que um segundo inquérito foi instaurado para investigar e identificar os mandantes do crime, com base nos elementos coletados até o momento.
Sobre o caso
A investigação que leva o nome de "Operação Constantinopla" apurou que a motivação do crime estava ligada a desentendimentos comerciais que as vítimas, que atuavam no ramo da comercialização do café, teriam tido.
De acordo com a apuração, a ação criminosa contou com o apoio de três veículos, sendo o primeiro, um Chevrolet Cruze branco, roubado meses antes, usado para executar os empresários. O carro foi abandonado e incendiado em um cafezal na zona rural entre as cidades de Colatina e Marilândia para apagar os rastros.
O segundo veículo, um Fiat Siena marrom, teria servido como "batedor", dando apoio à fuga dos criminosos. A identificação do carro pela Seção de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal, contribuiu para o reconhecimento dos autores do crime.
Por último, um Ford Ka, foi usado na fuga dos criminosos para a região Norte do País, onde foi realizada a prisão dos criminosos.
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