Montadora de aviões planeja novo modelo em 2027
Os detalhes de como será a nova produção e quando a aeronave será anunciada oficialmente ao mercado, no entanto, não foram reveladas
Escute essa reportagem

A montadora de aviões de pequeno porte TAF Brasil, representante da sul-africana Sling Aircraft no País, planeja lançar um quarto modelo de aeronave em 2027. Foi o que informou o empresário e sócio Braz Nalli.
Os detalhes de como será a nova produção e quando a aeronave será anunciada oficialmente ao mercado, no entanto, não foram reveladas.
Recentemente, a empresa finalizou um projeto de expansão em área na fábrica instalada em Jaguaré, no Norte do Estado, para aumentar o número de aviões produzidos por ano e começar a montar um terceiro modelo — o Sling HW, sigla para High Wing.
A aeronave, explica Nalli, terá quatro lugares e capacidade para carregar até 1120 quilogramas de carga. Ao todo, o investimento na expansão foi de R$ 1,5 milhão, aumentando a área construída da montadora em mais 1 mil metro quadrado.
Com a capacidade de montar 12 aeronaves por ano, a empresa passará a produzir 18 a partir de 2026. O plano é que, com o mesmo espaço, seja elevado para 25 aviões anuais a partir de 2027.
Esse investimento vem em um mesmo momento que a empresa busca expandir as vendas, transpassando a barreira nacional e chegando a mercados vizinhos na América Latina.
Para Nalli, a tecnologia das aeronaves e a ausência de fabricantes de modelos semelhantes nos países vizinhos devem ajudar a empresa nessa tarefa.
“Somos pioneiros nesse mercado aqui. As principais aeronaves semelhantes em venda no mercado vizinho são mais velhas, com tecnologia inferior à nossa”, explica.
A empresa monta, hoje, dois modelos: o Sling LSA, uma aeronave de dois lugares; e o Sling TSI, esse com quatro lugares e capacidade de carga de 950 quilogramas.
Até o momento, foram produzidas quatro unidades do LSA e 10 unidades do TSI devem ser feitas em 2025. O último, porém, ainda depende de certificação para ser entregue ao comprador.
MATÉRIAS RELACIONADAS:




Comentários