Vendas do BYD Dolphin dobraram no ano passado
Com preço competitivo, Dolphin força montadoras a evoluírem e aquece mercado de elétricos no Brasil
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Em 2023, foram vendidas 5.966 unidades do BYD Dolphin. No ano passado, esse número praticamente dobrou para 11.487. No momento, os dados de 2025 apontam para pouco mais de 4.750 veículos comercializados – lembrando que o elétrico custa hoje, na promoção, R$ 134,8 mil para os últimos modelos 25.
O “Efeito Dolphin”, como ficou conhecido o fenômeno que o “golfinho” causou em nosso mercado, fez com que as montadoras tradicionais freassem a escalada dos preços dos carros de grande volume de vendas. Modelos de entrada precisaram se equipar mais, melhorar o acabamento e focar na eficiência.
Lançamentos, como o Tera da Volkswagen, refletem as mudanças que as grandes montadoras precisaram fazer no Brasil. Se for comparar o padrão de acabamento do novo SUV de entrada da marca alemã com os modelos ofertados há dois anos, é possível notar uma boa evolução.
Fiat e Chevrolet também precisam suar a camisa para melhorar seus carros de volume, como Pulse e Tracker. Quem não se mexesse seria engolido pelos modelos vindos da China.
Com o sucesso do “golfinho” e dos demais produtos que vieram da BYD na sequência, outras gigantes chinesas começaram a enxergar o mercado brasileiro com outros olhos e hoje são diversas as marcas com elétricos e híbridos. Quase todos com a fórmula do custo-benefício favorável que a BYD construiu.
Além dessa atualização com novos equipamentos e manutenção do preço, o novo Dolphin não deve demorar a chegar por aqui. O carro ganhou retoque no visual que deverá ser suficiente para dar fôlego ainda maior nas vendas. O ano de 2026 promete.
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