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Cidades

Guia com vacinas para se proteger das doenças do outono e inverno

Imunizantes contra meningite, coqueluche, gripe, pneumonia, covid-19 e catapora devem estar em dia nesta época do ano


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Imagem ilustrativa da imagem Guia com vacinas para se proteger das doenças do outono e inverno
Euzanete Coser destaca que durante o período do outono-inverno aumentam os casos de doenças respiratórias |  Foto: A Tribuna

Oficialmente, o outono começou no último dia 20, às 18h24. Apesar das temperaturas ainda intercalarem entre altas e amenas,  uma característica da estação, a tendência é que o clima vá ficando mais fresco até a chegada do inverno, em junho.

E, com o frio, segundo especialistas, aumenta a transmissão de doenças respiratórias, seja pela sazonalidade ou pela aglomeração de pessoas em ambientes mais fechados.

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A reportagem de A Tribuna fez um levantamento com especialistas e traz um guia com as principais vacinas que devem estar em dia no outono e no inverno para evitar problemas respiratórios.

As vacinas listadas são contra: meningite, coqueluche, pneumococo (pneumonia), gripe (influenza), covid-19 e catapora.

Algumas estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). 

Nas clínicas particulares de vacinação, estão disponíveis independente da idade.

A médica infectologista  Euzanete Coser destaca que, durante o período do outono-inverno, começa a haver o aumento de doenças respiratórias, dentre elas a influenza e o vírus sincicial respiratório (VSR), que causa bronquiolite, principalmente nos bebês prematuros.

“É importante que os bebês estejam em dia com as vacinas de rotina contra a coqueluche e a meningite, por exemplo. Também é necessário que as pessoas se vacinem contra a gripe, já aplicada nas clínicas privadas”, explica. 

Além disso, a especialista alerta que, quem não está com as vacinas pneumocócica e contra a coqueluche em dia, é necessário atualizá-las. “Além, é claro, da vacina contra a covid-19”. 

A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, destaca que no País há 25 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). 

“A vacina meningocócica ACWY é disponibilizada para adolescentes de 11 e 12 anos no SUS. Mas, desde o ano passado, nos CRIE estão ampliando a vacinação para 13 e 14 anos, o que deve seguir até junho deste ano”, afirma Mônica Levi.

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principais doenças

1 Meningite

A prevenção da meningite meningocócica é feita pelas vacinas meningocócicas conjugadas (ACWY ou C) e a meningocócica B. O Ministério da Saúde disponibiliza na rotina das Unidades Básicas de Saúde (UBS) duas doses da vacina meningocócica C no 1º ano de vida,  aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses. 

Crianças não imunizadas na idade certa podem atualizar a vacinação até antes de  completar 5 anos.

Adolescentes de 11 e 12 anos têm direito a um reforço com a vacina ACWY. Além disso, ela é oferecida gratuitamente para pessoas com hemoglobinúria paroxística noturna que fazem tratamento com eculizumabe no     Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), que funciona  anexo ao Hospital da Polícia Militar (HPM), em  Vitória.

As clínicas particulares comercializam as vacinas meningite C e ACWY (R$ 450) para pessoas de diferentes faixas  etárias e a de meningite B, que atualmente não está no SUS. 

2 Coqueluche

A coqueluche é uma doença respiratória que pode afetar qualquer idade, mas é mais grave em menores de 1 ano. 

No SUS, a prevenção é feita com três doses da vacina pentavalente, aos 2, 4 e 6 meses de vida. 

Como os primeiros seis meses de vida, quando a criança ainda não completou o esquema, são os mais perigosos, grávidas a partir da 20ª semana e puérperas até 45 dias após o parto podem receber gratuitamente uma dose da vacina tríplice bacteriana do tipo adulto (dTpa). Desta forma, o risco de infecção do bebê diminui. 

Pessoas de outras faixas etárias podem ser vacinadas contra coqueluche nas clínicas privadas. 

3 Pneumonia

Os pneumococos são um grupo de bactérias que causam doenças graves, como pneumonia, meningite e infecção generalizada. 

O SUS oferta  doses da pneumocócica aos 2, 4 e 6 meses e um reforço da pneumo10 (VPC10) entre 12 e 15 meses de idade. Não vacinados podem atualizar a vacinação até antes de completar 5 anos. 

Para povos indígenas, como são mais vulneráveis à infecção pneumocócica, aqueles a partir de 5 anos de idade que não se vacinaram com a VPC10 devem receber uma outra vacina, a pneumo23 (VPP23).

Para pessoas com algumas condições de risco para doença pneumocócica grave, os CRIE oferecem a VPP23 a partir dos 2 anos, e a VPC13 a partir dos 5 para não vacinados anteriormente com a VPC10. 

Na rede particular, as vacinas pneumocócicas são encontradas para pessoas de qualquer idade.

Além das crianças, sociedades médicas recomendam a vacinação pneumocócica como rotina para idosos e pessoas com doenças que aumentam o risco para infecção grave, como enfizema pulmonar, câncer, diabetes, imunodeprimidas, transplantados, entre outras.

4 Gripe (Influenza)

Recomendada  a todas as pessoas a partir dos 6 meses. Para crianças entre 6 meses e 8 anos, a primeira vacinação deve ser feita com duas doses, com intervalo de um mês. 

Nas vacinações seguintes e para pessoas a partir de 9 anos, a indicação é de uma dose anual. A vacina do SUS protege contra três tipos de vírus, enquanto a vacina da rede particular protege contra quatro tipos.

As clínicas privadas também têm uma vacina com alta concentração de antígenos, recomendada especificamente   a partir de 60 anos, especialmente imunodeprimidos.

5 Covid-19

Especialistas afirmam que a covid-19 ainda não estabeleceu um padrão sazonal de contágio, uma vez que houve picos de contaminação  em várias épocas do ano. 

A população deve manter a vacinação atualizada segundo as recomendações do Ministério da Saúde, incluindo doses de reforço. Desde o início do ano, alguns grupos passaram a receber reforço com a vacina bivalente, que previne o vírus original e a variante ômicron.

6 Catapora

Os casos de catapora ocorrem com mais frequência na primavera, com pico em setembro. 

No SUS, a vacinação é feita com uma dose da tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) aos 15 meses e uma dose da vacina varicela, aos 4 anos. Pessoas de outras faixas etárias podem procurar as clínicas privadas. 

Quem já teve catapora não precisa se vacinar, pois não há risco da doença repetir. Apesar disso, é necessário ficar atento ao herpes-zóster, causado pela reativação do vírus que causa a catapora no organismo. 

Pessoas imunocomprometidas a partir de 18 anos e  a população em geral a partir de 50 anos devem se vacinar contra o herpes-zóster. Por enquanto, a vacina é encontrada apenas nas clínicas privadas.

Fonte: Especialistas consultados.


atualizações

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Maura Lucia da Silva, 43, mãe de Micaelly Jesus da Silva, 11, e João Pedro Jesus da Silva, 7 anos. |  Foto: Kadidja Fernandes/AT

Sempre de olho nas campanhas

“É difícil as crianças ficarem enfermas. Quando têm gripe, é leve”. A afirmação é da diarista Maura Lucia da Silva, 43, mãe de  Micaelly Jesus da Silva, 11, e  João Pedro Jesus da Silva, 7 anos.

Ela conta que, além das vacinas ofertadas na unidade de saúde, sempre que tem uma campanha, ela comparece para ver se há necessidade de alguém se imunizar.

“Quando eu era pequena, vi crianças com poliomielite, e sempre tive muito medo do sarampo”, conta.

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