“Não bebo refrigerante, nem sucos industrializados”, diz oncologista do ES
Essa consciência com a própria alimentação ganhou ainda mais força quando Taynan Ribeiro saiu de casa para estudar e passou a fazer a própria compra
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“No meu dia a dia evito produtos industrializados, açucarados, ricos em farinhas refinadas e óleos vegetais, além das carnes processadas. Não bebo refrigerante, nem sucos industrializados. Consumo diariamente castanhas, legumes e verduras, priorizando os orgânicos”.
É dessa forma que a oncologista Taynan Nunes Ribeiro, de 39 anos, da Rede Meridional, tem cuidado da própria saúde.
Essa consciência com a própria alimentação ganhou ainda mais força quando Taynan saiu de casa para estudar e passou a fazer a própria compra.
“Meu pai sempre me incentivou a comer muita salada, legumes e verduras. Porém, na minha infância, era normal, aos finais de semana, o consumo de refrigerante e comer cachorro-quente. Mas, fazendo oncologia, vi que tinha de tirar tudo que nos 'envenena'”.
Ela aponta que dietas saudáveis, como a dieta mediterrânea – que consiste em uma culinária baseada em plantas, frutas e vegetais, grãos integrais, feijões e sementes, algumas nozes, azeite de oliva extra virgem – podem reduzir o risco de alguns cânceres em até 24%.
“A alimentação influencia muito, porque os alimentos ultraprocessados, como presunto, linguiça, salame e bacons, são altamente cancerígenos para todo trato intestinal. Além dos aditivos químicos, esses processados vêm com muita concentração de agrotóxicos”.
A médica também pratica musculação. “Estudos apontam que realizar 150 minutos de atividade física por semana reduz o risco de câncer de mama, cólon, endométrio, bexiga, estômago, esôfago, rim e o de pulmão de 10% a 23%”.
Melhora da performance cerebral

Mesmo com uma rotina intensa de trabalho, o neurologista Daniel Escobar, de 38 anos, se propôs a participar de uma das provas mais intensas de resistência: o Ironman 70.3, prova que envolve natação, corrida e pedal, no início deste mês, no Rio de Janeiro.
Ele conta que o sono, a alimentação e a rotina melhoraram com a decisão de participar da prova, além de não consumir açúcar e álcool. “Os treinos (com até 18 horas semanais) catalisaram essa virada de chave”.
Daniel contou também com acompanhamento tanto nutricional quanto de treinamento para realizar a prova.
“Foi realmente uma sensação indescritível cruzar aquela linha de chegada”. Todo esse esforço físico, segundo o médico, está relacionado à melhora da performance cerebral.
“Também à melhora da qualidade do sono, do desempenho das tarefas do dia a dia, do desempenho no trabalho e na capacidade de relacionamento com outras pessoas”, destaca.
“Evitar doenças”

Quando ainda tinha 6 anos de idade, o mastologista do Hospital Evangélico de Vila Velha Sérgio Wilson, de 49 anos, viu sua mãe, que era hipertensa – na época com 32 anos –, infartar e morrer. Já o pai do médico teve um câncer de intestino. Por conta da história familiar, Sérgio tem colesterol alto e é pré-diabético, o que fez ele cortar o açúcar da alimentação.
“Já tem 20 anos que pratico atividade física com muita frequência, como musculação, e há dois anos passei a correr, além da alimentação adequada. Tudo isso para diminuir a chance de eu ter um problema. Falar em saúde hoje é falar em evitar doenças”.
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