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Saúde

Mil cirurgias para perder peso no ES no primeiro semestre de 2023

Número se refere a procedimentos de redução de estômago realizados de janeiro a junho deste ano no SUS e na rede particular


Imagem ilustrativa da imagem Mil cirurgias para perder peso no ES no primeiro semestre de 2023
Há um ano, a vida da cerimonialista de casamento Juliana Marinho, de 29 anos, mudou completamente após ela eliminar mais de 32 quilos depois da cirurgia bariátrica.

Popularmente conhecida como “redução de estômago”, a cirurgia bariátrica foi realizada mais de mil vezes no Espírito Santo no primeiro semestre deste ano.

Apenas no Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica (SBCB), foram 423 pessoas que se submeteram ao procedimento no Estado, de janeiro a junho. Já na rede particular, foram 600 operações.

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Em todo o País, entre 2017 e 2022, foram 315.720 mil operações, sendo 252.929 pelos  planos de saúde, 16 mil de forma particular e 46.791 pelo SUS.

No Estado, há três hospitais de referência para acompanhamento dos pacientes e encaminhamento para as cirurgias, os Hospitais Evangélicos de Vila Velha e de Cachoeiro de Itapemirim e o Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), em Vitória.

O cirurgião do aparelho digestivo da Rede Meridional Gustavo Peixoto pontua que a cirurgia é recomendada para portadores de obesidade mórbida, que acarreta prejuízos à saúde, em pacientes que não conseguem emagrecer apenas com dietas e exercícios físicos. 

Só no hospital onde o médico trabalha foram 480 cirurgias no primeiro semestre.

“A finalidade consiste na recuperação da saúde e da qualidade de vida do indivíduo. Além da cirurgia, precisamos reverter o quadro da obesidade no Brasil, revendo as merendas escolares, incentivando a prática de atividades físicas e ampliando o acesso a espaços com esse objetivo”, defendeu.

A cirurgia bariátrica auxilia na redução de riscos relacionados a comorbidades como diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, incontinência urinária e apneia do sono.

A cirurgiã geral e presidente da SBCB no Estado, Diandria Margotto Bertollo, explica que há requisitos para que o paciente seja submetido ao procedimento, como a avaliação do Índice de Massa Corpórea (IMC), a idade e o tempo que tem doença.

“Todos esses critérios são avaliados por uma equipe multidisciplinar com médico endocrinologista, cardiologista, nutricionista, psiquiatras, psicólogos e demais especialistas de acordo com as comorbidades dos pacientes”.

A médica observa que a procura pelo procedimento tem aumentado à medida que os números da obesidade disparam no País. 

“Nota-se um crescimento no índice de obesidade de 2010 a 2022 de 15,4 pontos percentuais, saindo de 16,48% para 31,88%”.

Requisitos

Índice de Massa Corpórea (IMC)

Entre 30 e 35 kg/m e presença de doença grave como diabetes tipo 2.

Entre 35 e 40 kg/m e presença de alguma doença, como hipertensão.

Acima de 40 kg/m, independente de doenças (obesidade mórbida).

IDADE

Acima de 16 até os 65 anos, avaliando sempre individualmente cada caso. 

Casos abaixo ou acima deste intervalo exigem comprovação de doenças graves e indicação de equipe multidisciplinar.  

TEMPO DE DOENÇA (OBESIDADE)

Insucesso nos tratamentos clínicos e história de obesidade há mais de dois anos.

Comorbidades

A cirurgia auxilia na redução de riscos de outras doenças. Cerca de 80 comorbidades listadas estão relacionada diretamente ao excesso de peso, como diabetes mellitus tipo 2, refluxo gastroesofágico, hipertensão arterial, incontinência urinária, artropatias e apneia do sono.

Fontes: SBCB e pesquisa A Tribuna.

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