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Saúde

Silencioso, mas perigoso: o colesterol alto pode ser um risco para o coração

Neste Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol, entenda a doença que atinge 4 em cada 10 brasileiros, segundo o Ministério da Saúde


Imagem ilustrativa da imagem Silencioso, mas perigoso: o colesterol alto pode ser um risco para o coração
Um dos fatores mais preocupantes de uma taxa alta de colesterol é a falta de sintomas |  Foto: Reprodução/Canva

O Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol, celebrado nesta terça-feira (8), chama atenção para o colesterol alto, que é silencioso, mas está na lista de um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, infarto, AVC, além de doença arterial periférica, que afeta a circulação nos membros inferiores.

Apesar de ser uma gordura essencial para o funcionamento do corpo, que também é responsável por produzir parte dele, o colesterol elevado pode ser prejudicial à saúde. E um dos fatores mais preocupantes de uma taxa alta de colesterol, é a falta de sintomas, segundo o cardiologista da Unimed Sul Capixaba Wilson Gonçalves.

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“A única forma de monitorar os níveis é fazendo um acompanhamento médico e realizando exames. É imprescindível que os resultados sejam compartilhados com um médico de confiança, para que os resultados sejam interpretados corretamente”, orienta.

Uma alimentação com alto teor de gorduras saturadas e com muitos alimentos ultraprocessados também pode ser um fator de risco, de acordo com o médico, por isso e para evitar sobrecarregar o organismo com a gordura, o cardiologista recomenda uma vida saudável e equilibrada, com exercícios físicos.

“A prevenção é o melhor caminho. Hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais e fibras, a prática regular de exercícios físicos e o abandono do tabagismo são algumas das medidas que ajudam no equilíbrio do colesterol. Em alguns casos, há a necessidade de controle com medicamentos, mas estes só devem ser usados com indicação médica”, reforça.

Em dezembro de 2021, José Augusto Bolzan, de 60 anos, descobriu algumas taxas alteradas em exames pré-operatórios. Na época, ele não tinha uma alimentação regrada e não fazia atividade física e, como resultado, sentia muito desconforto. No ano seguinte, ele continuava com as indisposições, dores de cabeça frequentes, dor na nuca, gases e desconforto abdominal. Na véspera de Natal, ele começou a vomitar e sentir muita dor. Foi internado na UTI e descobriu uma série de problemas, como pancreatite, arritmia cardíaca e colesterol alto.

“Após três dias de UTI e 17 dias no quarto, tive alta e, a partir daí, comecei a fazer um acompanhamento com um gastroenterologista, com uma cardiologista e também com uma nutricionista. Foi recomendado tirar vários tipos de alimentos, principalmente os gordurosos, iniciar atividade física e parar com a ingestão de bebida alcoólica. Depois que comecei a seguir a orientação dos especialistas, não senti mais nada e as minhas taxas estão normalizadas. Pensei que não sairia vivo da UTI e precisei desse susto para cuidar da minha saúde”, relata.

Disfunção sexual em homens e mulheres

Apesar de ser uma condição que não costuma apresentar sintomas, observar a disfunção sexual pode adiantar diagnósticos.

A ereção acontece porque, durante um estímulo sexual, o cérebro envia sinais nervosos para o pênis, causando aumento do fluxo de sangue na região e expansão dos tecidos. Quando as artérias estão ocupadas por placas, como consequência do elevado nível de LDL (conhecido como "colesterol ruim") nas células, isso fica mais difícil.

Se há colesterol alto e comprometimento das artérias, há ainda a probabilidade de que a pessoa com disfunção sexual sofra ou venha a sofrer de doenças cardiovasculares, segundo o médico Joaquim Custódio Jr., presidente do Departamento de Dislipidemias e Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

Caso semelhante pode acontecer com as mulheres, uma vez que a piora do fluxo sanguíneo para a região da vagina e reduz a sensibilidade, a lubrificação e o prazer durante a atividade sexual, diz o ginecologista Alexandre Silva e Silva, médico do serviço de onco-ginecologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo.

"É fundamental que as mulheres mantenham uma alimentação equilibrada, pratiquem exercícios físicos e tenham um acompanhamento médico regular para monitorar os níveis de colesterol e garantir uma vida sexual saudável", afirma.

Os hormônios sexuais (estradiol na mulher e testosterona no homem) são derivados do colesterol, o que mostra uma relação ainda mais próxima entre a vida sexual e o lipídio presente nas células.

Custódio alerta, porém, que o uso de remédios para diminuir o colesterol não afeta a produção dos hormônios e, por consequência a vida sexual, de forma significativa, o que era um temor de homens e mulheres que iniciavam o tratamento.

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