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Saúde

Doenças respiratórias lotam postos da Grande Vitória

De janeiro a abril deste ano, cidades da Grande Vitória registraram mais de 21 mil atendimentos. Atenção maior com os idosos e as crianças


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Imagem ilustrativa da imagem Doenças respiratórias lotam postos da Grande Vitória
Gripe, resfriados e doenças respiratórias. Nessa época do ano a variação climática aumenta a exposição a essas doenças |  Foto: Divulgação

O outono começou há quase dois meses, mas seus efeitos já podem ser sentidos no lar de diversos capixabas e também no sistema de saúde.

De janeiro a abril deste ano, os municípios da Grande Vitória já registraram mais de 21 mil atendimentos por doenças respiratórias.

Apenas com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram hospitalizados 1.589 pacientes, no Espírito Santo, até a 18ª semana epidemiológica, fechada no dia 4 de maio, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

A temporada das “ites”, como são chamadas as doenças mais comuns desta época, entre elas rinites, sinusite, bronquite, bronquiolite, além de gripes, resfriados e pneumonia, têm motivo para se tornarem mais frequentes na estação, segundo especialistas.

“No outono e inverno ocorre aumento nas doenças respiratórias devido a maior circulação de vírus. Fatores como mudanças climáticas (clima mais frio e seco) e maior permanência em ambientes fechados favorecem essa disseminação”, explica a alergista e imunologista Joseane Chiabai, da Reuma.

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O pequeno José Felipe, de 2 anos e 9 meses, está sofrendo na pele os efeitos do outono. De acordo com sua mãe, Emlly Huguinim, de 30 anos, por duas semanas ele apresentou tosse, mas estava comendo e brincando. Porém, a mudança no padrão de sono de José, chamou a atenção. “Ele passou a despertar muito na madrugada e não voltava a dormir, ficava incomodado. Levei ao pronto-socorro, ele fez um raio-x e foi diagnosticada a pneumonia”, contou Emlly. Como tratamento para a pneumonia, além da lavagem nasal, José Felipe está tomando antibiótico e expectorante, e fazendo uso da bombinha. |  Foto: Lidia Ayram/Divulgação

A alergista alerta que crianças e idosos são mais suscetíveis a terem essas doenças. Com número elevado de pessoas procurando atendimento médico, quando é a hora certa de ir até a emergência?

De acordo com a otorrinolaringologista Fábia de Sá Almeida, do Vitória Apart Hospital, 80% a 90% dos quadros são virais, e o cuidado é no alívio de sintomas.

“Usamos remédios para dor e febre, e a limpeza nasal deve ser constante. Sabendo disso, deveríamos aguardar até o quinto dia em casa, se a pessoa não estiver muito ruim, conseguindo controlar os sintomas com os medicamentos. Agora, se a temperatura estiver muito alta, não sendo possível baixá-la com remédio, o mal-estar for muito grande e tiver falta de ar, é preciso procurar logo o médico”, alerta a especialista.

Uma das formas de prevenir as doenças respiratórias, segundo Fábia Almeida, é por meio da lavagem nasal. “Ter esse hábito reduz a chance desses vírus se propagarem na mucosa nasal”.

Outra recomendação, feita pela alergista Joseane, é manter os ambientes arejados e evitar permanecer em locais fechados por longos períodos, além de lavar bem as mãos com frequência e evite tocar o rosto, especialmente as mucosas, sem higienizá-las primeiro.

Saiba mais

Casos na Grande Vitória

- Vitória: entre janeiro e abril deste ano, foram notificados 15.665 casos de doenças respiratórias. No mesmo período de 2023, foram notificados 22.788 casos.

- Vila Velha: foram 2.680 atendimentos de usuários com quadros respiratórios, entre janeiro e abril. No mesmo período de 2023, foram 1.866 atendimentos médicos.

- Serra: entre janeiro a abril de 2024, foram 1.253 atendimentos relacionados à doenças respiratórios. Já no mesmo período de 2023, foram 1.142 atendimentos.

- Viana: foram registrados 223 atendimentos de janeiro a abril deste ano. No mesmo período do ano passado, foram registrados 23 atendimentos.

Principais doenças do outono

Gripe, resfriado, sinusite e pneumonia, rinite alérgica e asma estão entre as principais doenças respiratórias da estação.

Por que há esse aumento?

No outono e inverno ocorre um aumento nas doenças respiratórias devido a maior circulação de vírus. Fatores como mudanças climáticas (clima mais frio e seco) e maior permanência em ambientes fechados favorecem essa disseminação, explica a alergista e imunologista Joseane Chiabai.

Qual a melhor forma de preveni-las?

A alergista e imunologista Joseane Chiabai dá algumas recomendações:

Evite ambientes fechados e aglomerações: locais com muitas pessoas aumentam o risco de exposição a patógenos respiratórios. Mantenha os ambientes arejados e evite permanecer em locais fechados por longos períodos.

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Flavia Gomes: sinusite |  Foto: Divulgação

Lave bem as mãos com frequência e evite tocar o rosto, especialmente as mucosas, sem higienizá-las primeiro.

Alimentação saudável: uma dieta equilibrada, rica em vitaminas e minerais, fortalece o sistema imunológico. E beba bastante líquido, pois a hidratação ajuda a manter as vias aéreas úmidas e facilita a eliminação de impurezas e microrganismos.

Vacinação: as vacinas estimulam o sistema imunológico a reconhecer e combater agentes infecciosos, como vírus e bactérias, que podem causar doenças respiratórias graves, como a gripe e pneumonia. A imunização por meio das vacinas ajuda a reduzir a disseminação dessas doenças, protegendo não apenas os indivíduos vacinados, mas também a comunidade como um todo.

A otorrinolaringologista Fábia de Sá Almeida recomenda ainda a lavagem nasal com soro fisiológico, reduzindo assim a chance dos vírus se propagarem na mucosa nasal.

Fonte: Prefeituras consultadas e Pesquisa AT.

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