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Saúde e bem-estar

Novos estudos para desvendar a “Ciência da Felicidade”

Com exercícios físicos, meditação e escrita de diários, voluntários de pesquisa tiveram até 15% de melhora na sensação de satisfação


Imagem ilustrativa da imagem Novos estudos para desvendar a “Ciência da Felicidade”
Marlei Bonella destacou a importância de buscar alegria nas pequenas coisas da vida |  Foto: Fábio Nunes / AT

A felicidade é tão estudada em universidades de todo o mundo que criou-se, na década de 1990, uma “ciência da felicidade”. De lá pra cá, estudos tentam desvendar o que está por trás da autopercepção duradoura de plenitude, satisfação e equilíbrio emocional. Afinal, é possível aprender a ser feliz? A ciência diz que sim!

Nesta quarta-feira (20), data em que se comemora o Dia Internacional da Felicidade, o jornal A Tribuna fez uma curadoria de descobertas científicas sobre o tema. Um estudo inédito da Universidade de Bristol, no Reino Unido, constatou que é possível aprender a ser feliz – e se manter assim.

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Estimulados a ter hábitos saudáveis, como exercícios físicos, meditação e escrita de diários, os voluntários da pesquisa tiveram melhora de 10% a 15% na sensação geral de satisfação.

Não existe uma fórmula para a felicidade, mas existem condições para se construir momentos de bem-estar e de felicidade, aponta o psicólogo e professor do Unesc Alexandre Vieira Brito.

“Temos muito mais a experiência do 'estar feliz' do que a de 'ser feliz'. Precisamos estar disponíveis para os afetos, lidar com os imprevistos e produzir experiências com o que vivemos. A felicidade exige o cuidado de si. Cada um precisa descobrir o que dá aquela vontade de viver”.

Os resultados da pesquisa estão alinhados com várias descobertas da psicologia positiva e da neurociência, que destacam a capacidade das pessoas de aprender e desenvolver habilidades que promovam o bem-estar e a felicidade, analisa a psicanalista e neurocientista Joseana Sousa.

“A prática de exercícios físicos não só melhora a saúde física como também pode elevar o humor e reduzir os sintomas de ansiedade e depressão. Já a meditação é reconhecida por benefícios na redução do estresse e na promoção da atenção plena, e, por fim, o uso de diários e a prática da gratidão podem aumentar a conscientização sobre as coisas positivas da vida”.

Apesar da desigualdade social, a felicidade é um estado único e possível para cada um, aponta a psicóloga Paula Jenaina Costa.

“Ser feliz em um país desigual é possível a todos porque a felicidade não é institucionalizada. Ela é intrínseca ao ser humano, que, com os gatilhos corretos, pode construir esse estado. Essa construção passa primeiramente pelo indivíduo nos seus anseios e desejos”.

“É me sentir bem”

Pensamento positivo, sorriso e buscar alegria nas pequenas coisas da vida. Essa combinação é o que torna o dia a dia da dentista Marlei Bonella, de 52 anos, mais feliz.

“Somos seres humanos e precisamos dos sentimentos de afeto, carinho, amor e amizade. Também precisamos sorrir! O sorriso cria conexões e relacionamentos. Para mim, a felicidade é estar com minha família, fazer o que eu gosto e me sentir bem”.


Pesquisas

Hábitos

Um estudo inédito constatou que é possível aprender a ser feliz – e se manter assim. A pesquisa avaliou 905 pessoas que participaram do curso de “Ciência da Felicidade” oferecido por uma universidade britânica. Desses, 228 aceitaram contribuir com respostas para um acompanhamento a longo prazo.

Estimulados a ter hábitos saudáveis, como exercícios físicos, meditação e escrita de diários, os voluntários da pesquisa tiveram melhora de 10% a 15% na sensação geral de satisfação. Dois anos depois do curso, apenas os que mantiveram as estratégias continuaram experimentando a tal felicidade.

Relacionamentos

Um estudo estadunidense encontrou o que pode ser o segredo da felicidade. Conhecido como o mais longo e completo estudo sobre o tema, a pesquisa estuda o tema desde 1938 e constatou que pessoas que mantiveram relacionamentos calorosos conseguiram viver mais e mais felizes, enquanto que os solitários muitas vezes morreram mais cedo.

Bons relacionamentos contribuem mais para a felicidade do que o dinheiro e a fama, aponta o estudo.

Dinheiro

Pessoas de países de renda mais alta, como os europeus ocidentais, os estadunidenses e os canadenses, são mais satisfeitos com segurança, posses materiais, qualidade de vida e emprego. Contudo, pessoas de países de renda média, como o Brasil, o México e a Argentina, tendem a ter maior satisfação com a vida espiritual, o bem-estar físico, a aparência, e o propósito, por exemplo.

Idade

Um estudo feito em 132 países, incluindo o Brasil, constatou que a percepção de felicidade entre adultos de diferentes idades forma uma curva U, dos 25 aos 65 anos.

Nessa curva, há pontos máximos de felicidade nos 25 e nos 65 anos, e, por outro lado, um declínio máximo dessa percepção aos 45 anos.

A crise de meia-idade explica a percepção de felicidade mais baixa entre os adultos de 45 anos. Após essa idade, a curva da felicidade volta a subir.

As angústias da meia-idade vão diminuindo com o envelhecimento, e, por isso, a curva da felicidade começa a subir novamente, após os 45 anos.

Trabalho

Um estudo constatou que felicidade é diretamente afetada pela condição de trabalho. Os pesquisadores buscaram condições externas que influenciam na sensação duradoura de bem-estar pessoal.

Fonte: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade de Bristol, Universidade de Harvard, Universidade de Dartmouth, e Global Happiness Study.

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