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Cidades

Mês da Mulher: nova geração está mais alta, diz estudo

Crianças e adolescentes brasileiros tiveram um aumento de quatro centímetros na altura média desde 1985


Imagem ilustrativa da imagem Mês da Mulher: nova geração está mais alta, diz estudo
Poliana conta que é a única pessoa alta da família |  Foto: Kadidja Fernandes / AT

Cada vez mais altos. Um levantamento realizado pela universidade britânica Imperial College London, publicado pela revista The Lancet, apontou que a altura média de crianças e adolescentes brasileiros teve um aumento de quatro centímetros entre 1985 e 2020.

Segundo os dados compartilhados, as estaturas médias de meninas e meninos de cinco anos de idade no País em 2020 eram, respectivamente, de 1,13 metro e 1,15 metro. No caso dos adolescentes, as médias, aos 19 anos, eram de 1,62 metro para as mulheres, e 1,75 metro para os homens. Já em 1985, essas faixas etárias tinham medidas de quatro a cinco centímetros a menos.

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Levando esse aumento em consideração, resta uma dúvida: o que pode influenciar a altura de alguém? A endocrinologista pediátrica Christina Cruz Hegner explicou que a estatura final de uma pessoa, independentemente do gênero, é influenciada pela genética e fatores ambientais.

Segundo ela, uma boa noite de sono junto a um horário de dormir mais cedo é fundamental para um crescimento adequado.

“O início do sono tem uma influência muito grande na secreção do hormônio de crescimento. Quanto mais cedo essa criança dorme, mais cedo será a secreção de hormônio de crescimento e será melhor para ela”.

Uma alimentação saudável, com um aporte alimentar completo e atividade física recorrente também são necessários.

“Qualquer intercorrente nesses fatores e nos fatores de saúde de uma forma geral pode interferir no crescimento final”, comentou a médica.

Em relação à pesquisa, a endocrinologista pediátrica Tatiana Genelhu explicou que o combate à desnutrição, que aconteceu ao longo desses anos, provavelmente contribuiu para o resultado.

“Uma outra preocupação ocorreu com essa mudança. Saímos de um quadro de desnutrição para um quadro de obesidade. Os números são alarmantes, sendo considerada uma epidemia mundial”, completou.

Mulher

Georgia Maciel, ginecologista que atua na área infanto-puberal, explicou que não há uma idade certa para a parada do crescimento feminino, mas sim uma média, que seria entre os 15 e 16 anos, sendo que depois da primeira menstruação, a velocidade dele diminui consideravelmente.

O número

- 1,13 metro era a altura média das meninas de 5 anos de idade em 2020


“Já tentei passar despercebida”

Única pessoa alta da família, a professora Poliana Felipe de Souza, 29, disse que demorou para amar seu 1,78 metro. No passado, ela odiava seu tamanho e tinha problemas de autoestima.

“Já deixei de usar saltos e roupas coloridas para tentar passar despercebida nos lugares”, comentou.

No entanto, hoje entende a importância de se amar e mostrar isso para as pessoas. “Vejo que posso influenciar as meninas mais jovens a se amarem também, para que cresçam amando sua altura e não tenham traumas como eu tive”.

Segundo Poliana, dentre os benefícios que sua estatura proporciona está o sentimento de ser empoderada, forte, independente e bem resolvida.

Escolher roupas é um desafio

Amor pelo corpo não falta, mas que existem desafios, isso não pode ser negado, afirmam mulheres altas ouvidas por A Tribuna. A professora de Inglês Poliana Felipe de Souza, 29, por exemplo, contou que é difícil encontrar roupas adequadas. Ela mede 1,78 metro.

“Calças, vestidos e blusas de frio geralmente ficam curtos, e tenho que comprar um número maior às vezes. Calçados também! Os mais bonitos vão até o 38, eu calço 40”, disse.

Jeovanna Scarlatt, 24, que trabalha com marketing de social media e tem 1,83 metro, colocou outros pontos na lista: encontrar um namorado alto e também não ter conforto em certos assentos, como de carro e avião.

A professora Ramaiane Carnielli, de 35 anos e 1,80 metro, citou problemas como dor nas costas ao lavar a louça, dificuldades para se encaixar no momento de fazer fotos em grupo e a procura por relacionamentos.

“Quando eu era adolescente, havia uma insegurança na hora de me relacionar. Muitos caras ficavam um pouco intimidados com a altura. Era mais difícil encontrar uma paquera naquela época se eles fossem mais baixos do que eu”, explicou.


Fique por dentro

Altura

A estatura final de uma pessoa, independentemente do gênero, é influenciada pela genética e fatores ambientais.

A endocrinologista Tatiana Genelhu explicou que, em casos mais raros, a alta estatura pode estar relacionada a síndromes genéticas, alterações hormonais, como excesso de produção de hormônio de crescimento, hipertiroidismo ou doenças do tecido conjuntivo.

A ginecologista infanto-puberal Georgia Maciel afirmou que mulheres mais altas que a média tendem a ter mais dores na coluna devido à questão postural. Há a tendência de se encurvarem para se enquadrar na sociedade.

Levantamento

Realizado pela universidade britânica Imperial College London, estudo informou que a altura média de crianças e adolescentes brasileiros teve um aumento de quatro centímetros entre 1985 e 2020.

No ranking mundial, os brasileiros foram um dos povos que mais cresceram. O líder foi a China, onde a média dos jovens subiu oito centímetros no mesmo período.

O levantamento também mostrou que o Índice de Massa Corporal (IMC) cresceu cerca de dois pontos entre crianças e adolescentes nas últimas décadas no País.

Recorde

A mulher viva considerada como a mais alta do mundo, desde outubro de 2021 pelo Guinness World Records, é a turca Rumeysa Gelgi. Em 2022 ela bateu outros recordes, sendo a mulher viva com as maiores medidas de dedos, costas e mãos.

Com 27 anos e 2,15 metros, a jovem sofre da síndrome de Weaver, condição bastante rara que acelera o crescimento.

Fonte: Especialistas consultadas e pesquisa A Tribuna.

Opiniões

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|  Foto: Divulgação
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