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Polícia

Seis pessoas da mesma família são presas por fabricar armas de fogo no ES

Estima-se que os investigados tenham produzido e comercializado aproximadamente 200 armas de fogo


Imagem ilustrativa da imagem Seis pessoas da mesma família são presas por fabricar armas de fogo no ES
Na linha de cima, da esquerda para a direita: Wilrison Manske, Edilson Manske e Bruno Vingler de Sena vulgo “Jhon Caseiras”; Na linha debaixo, da esquerda para direita: Tiago Manske, Hellen Luise Santos Silva e Ariane Vingler Gonçalves |  Foto: Divulgação/PCES

Seis pessoas de uma mesma família foram presas por fabricar, negociar e distribuir armas de fogo caseiras na Grande Vitória durante a operação 'Legado Armeria', realizada pela Polícia Civil do Estado do Espírito Santo (PCES), por meio da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme).

Na terça-feira (25), a segunda fase da operação foi encerrada com a prisão de cinco pessoas: Edilson Manske, o pai, um dos filhos dele, Tiago Manske; a nora de Edilson, Ariane Vingler, Bruno Vingler de Sena vulgo “Jhon Caseiras”, irmão de Ariane, e a esposa dele, Hellen Luise Santos Silva.

O outro filho de Edilson, Wilrison Manske, foi preso em dezembro, na primeira fase da operação, que desarticulou a fábrica clandestina de armas da família, em Cariacica. Ele é marido de Ariane.

Estima-se que os investigados tenham produzido e comercializado aproximadamente 200 armas de fogo. Elas eram feitas por encomenda e personalizadas de acordo com o pedido do comprador, e vendidas por aproximadamente R$ 2,5 mil. A polícia acredita que o grupo teve um faturamento de meio milhão de reais em 2023.

Cada membro da família tinha uma responsabilidade na organização criminosa: Edilson e Wilrison fabricavam as armas; Bruno, conhecido pelos compradores como “Jhon Caseiras”, fazia as negociações por meio de aplicativos de mensagens; Tiago e Helen faziam as entregas; e Ariane era responsável pelo financeiro.

De acordo com a polícia, o fato do grupo ser uma família dificultou a investigação. A maioria deles, exceto Bruno, não tinha passagens pelo sistema criminal e, para disfarçar a atividade criminosa, usavam outros filhos para realizar entregas, chegando a utilizar uma bolsa de criança para a ação.

Agora presos preventivamente, os investigados podem responder pelos seguintes crimes:

Wilrison Manske - porte ilegal de arma de fogo, comércio ilegal de arma de fogo e associação criminosa

Edilson Manske - porte ilegal de arma de fogo, comércio ilegal de arma de fogo e associação criminosa

Bruno Vingler de Sena vulgo “Jhon Caseiras” - comércio ilegal de arma de fogo, receptação e associação criminosa

Tiago Manske - comercio ilegal de arma de fogo e associação criminosa

Hellen Luise Santos Silva - comércio ilegal de arma de fogo, receptação e associação criminosa

Ariane Vingler Gonçalves - comércio ilegal de arma de fogo e associação criminosa

A prisão de Wilrison, em dezembro, ainda resultou na operação “ARMAS.COM”, que identificou e retirou do ar mais de mil vídeos com tutoriais de fabricação de armas de fogo caseiras, que totalizavam 110 milhões de visualizações.

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