Morte de cachorro em Guarapari: “Esperamos por justiça”, diz tutora
Iasmin Avelar, responsável pelo cão que foi morto por policial, disse que as crianças que viram o crime estão abaladas
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Após um subtenente da Polícia Militar de Minas Gerais atirar e matar um cão da raça golden retriever, em Guarapari, ter sido liberado da prisão para responder ao processo em liberdade, a tutora do animal pede por justiça.
Churros, como era chamado o animal, foi morto no meio da rua, na frente de três crianças, de 12, 9 e 1 ano de idade, no último sábado (9).
“Esperamos por justiça. O policial deixou as crianças com emocional abalado, com medo, tristes e desoladas. Ele causou, além da morte do nosso cachorro, muitos traumas para as crianças. Ele precisa pagar pelo que fez”, disse a empresária Iasmin Lima Peçanha Avelar, de 32 anos, responsável pelo animal.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Maus-Tratos contra os Animais, da Assembleia do Estado, convocou os envolvidos para uma reunião pública nesta quarta-feira (13), às 18h30, para esclarecimentos.
“A equipe da CPI está em busca de imagens que podem ter gravado a cena e também de testemunhas. E ainda essa semana todos os envolvidos vão ser convocados. Os fatos precisam ser esclarecidos para que esse caso não fique impune”, destacou a deputada Janete de Sá, presidente da CPI.
Para a deputada, nada justifica a violência, já que não há histórico de ataques de golden retriever, por se tratar de um animal dócil e guia. “Essa é uma raça dócil, e foi até escolhida para ser cão-guia por não oferecer perigo”, completa ela.
Além dos envolvidos no fato, o Ministério Público, a Polícia Civil, a Ordem dos Advogados do ES, o Conselho de Medicina Veterinária e protetores de animais vão participar da reunião.
A tutora andava com o animal pelas ruas sem movimento na Praia do Morro, e o cachorro não estava na coleira no momento que se aproximou do policial.
O cão teria latido e pulado no policial, que disse na delegacia que atirou para se defender. A Polícia Militar de Minas Gerais informa que trata-se de ocorrência envolvendo policial militar aposentado e, por ser crime comum e não militar, o fato será apurado pela Polícia Civil do Espírito Santo.
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