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Caso Kauã e Joaquim

Julgamento do ex-pastor do caso Kauã e Joaquim é marcado

Crime aconteceu em 2018 e pode estar perto de ser concluído


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Imagem ilustrativa da imagem Julgamento do ex-pastor do caso Kauã e Joaquim é marcado
Foto mostra Georgeval após dar entrada no presídio em Viana |  Foto: Reprodução

Após quase cinco anos de um crime que chocou não só os capixabas, mas a todo o país,  a Justiça decidiu marcar o julgamento do ex-pastor Georgeval  Alves Gonçalves, acusado de estuprar, espancar e queimar vivos, o próprio filho Joaquim Alves , na época com 3 anos e  o enteado,  Kauan Sales Butkovsky, de 6. 

Além de marcar  o júri para o dia 13 de março, às 9h, o juiz da 1ª Vara  Criminal da Comarca de Linhares, Tiago Camata, ainda negou um pedido de habeas corpus solicitado pela atual defesa de Georgeval.

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Crimes dolosos, aqueles em que se entende que houve intenção de matar, são julgados pelo Tribunal do Júri, composto por um juiz, que preside o Júri e o plenário, formado por 25 cidadãos comuns, que proferem a decisão final, nos casos de atentados contra a vida.

 Georgeval é acusado de duplo homicídio triplamente qualificado, duplo estupro vulnerável e tortura das duas crianças. Somando a máxima das penas, o genitor pode ser sentenciado a mais de 125 anos de prisão.

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O sistema penal brasileiro não permite o cumprimento de penas privativas de liberdade por um tempo maior que quatro décadas, logo, 40 anos deve ser o período em que o ex-pastor ficará preso. 

O advogado criminalista, que atuará como assistente de acusação, Sinderson do Espírito Santo Vitorino comentou sobre o novo andamento do processo. “Como assistente de acusação acompanhamos cada movimento do processo. Embora já saibamos da audiência marcada, ainda seremos intimados da data do feito”. Ele afirmou ainda que espera uma sentença de mais de 100 anos de prisão para o ex-pastor. 

“Conhecemos o processo à fundo em cada uma das suas páginas, e estamos preparados para requerer mais de 100 anos de prisão para Georgeval Alves, pelos crimes que cometeu”, disse Siderson. 

Crime

As crianças foram mortas dentro da casa onde moravam com o ex-pastor e com a mãe, a também ex-pastora, Juliana Sales. Segundo a Polícia Civil, elas foram estupradas, espancadas e queimadas ainda com vida.  As investigações,que contaram com inúmeras perícias, feitas na casa e também nos restos mortais das crianças, apontaram que Geogerval cometeu todos os delitos. 

Na época, a também ex-pastora, Juliana Sales, mãe das crianças, chegou a ser presa, acusada de negligência. Mas acabou solta, meses depois, por falta de provas que indiquem a participação ou conivência nos crimes.

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