X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Comércio ilegal de papagaios e araras em Vitória

De acordo com as investigações da PF, as aves eram vendidas por altos preços, por meio de aplicativos de troca de mensagens


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Comércio ilegal de papagaios e araras em Vitória
Aves foram apreendidas durante uma operação conjunta em Vitória. Uma das espécies está ameaçada de extinção |  Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou uma operação visando reprimir o comércio ilegal de animais silvestres ameaçados de extinção no Espírito Santo. A ação aconteceu nessa quinta-feira (26), em dois endereços de Vitória. Ninguém foi preso.

Durante a ação, cujo objetivo foi cumprir dois mandados de busca e apreensão, foram encontrados papagaios e araras, inclusive uma espécie ameaçada de extinção. Segundo as investigações, as aves eram vendidas por altos preços, por meio de aplicativos de troca de mensagens, com certificados de origem falsificados.

Segundo a Polícia Federal, a suspeita surgiu durante fiscalização de rotina do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Espírito Santo (Ibama-ES). O órgão acionou a PF para investigar o caso.

Durante a investigação, foram encontradas aves capturadas ilegalmente na natureza. Segundo a PF, os suspeitos falsificavam a documentação de origem e depois vendiam os animais. A investigação também identificou que um deles havia sido flagrado recentemente pela Polícia Militar Ambiental com aves silvestres, o que indica uma conduta reiterada.

Os suspeitos podem ser acusados de formação de quadrilha, falsificação de documentos e fraude, além de crimes ambientais.

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) informou ainda que quem comete o crime pode cumprir pena de detenção de seis meses a um ano. Além disso, está sujeito a multa, que pode variar de R$ 2.250 a R$ 18 mil por animal. Destaca ainda que a compra e venda ilegal promove desequilíbrio ambiental e a morte de centenas de espécies.

Animais silvestres podem ser comprados de forma legal, mas é preciso ter alguns cuidados, esclarece o médico veterinário do Hospital Silvestres, Eduardo Lázaro. Um deles é saber que os animais precisam ir a um médico veterinário especializado todo ano.

Além disso, destaca que alguns locais de compra e venda podem ser ilegais. “É preciso tomar muito cuidado. Há muitas lojas aqui no

Estado vendendo animais silvestres e exóticos sem autorização. Então se a loja não tem autorização, não compre, pois essa compra está acontecendo de forma ilegal”.

Venda de animais precisa de autorização

O caso

Papagaios e araras estavam sendo capturados e vendidos ilegalmente em Vitória. O crime foi descoberto por uma operação conjunta entre a Polícia Ambiental, Ibama-ES e o Batalhão de Polícia Militar Ambiental.

Comprar

Qualquer um pode comprar um animal silvestre de forma legal, desde que seja em local autorizado. É possível conferir uma lista de criadouros que possuem autorização estadual no site do Iema.

Dúvida

O IEMA informa que, em caso de dúvida sobre o local de compra, o melhor a ser feito é entrar em contato com a Coordenação de Fauna do órgão, que irá verificar a legalidade.

Compra ilegal

A lei prevê que a pessoa pode realizar a entrega voluntária de animais em cativeiro domiciliar irregular ao órgão ambiental. Em caso de não comprovação de maus-tratos, o agente pode deixar de aplicar as sanções.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: