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Polícia

Adolescente de 14 anos é investigado após o pai denunciar posse de material nazista

Menino fazia parte de grupos de apologia ao nazismo e possuía bandeiras com cruz suástica


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Imagem ilustrativa da imagem Adolescente de 14 anos é investigado após o pai denunciar posse de material nazista
Material apreendido pela polícia |  Foto: Divulgação / PCES

Um adolescente de 14 anos está sendo investigado pela Polícia Civil após o pai dele denunciar que o menino possui material nazista e neonazista. Durante busca e apreensão na casa do menino, em Vila Velha, os policiais apreenderam um celular que continha conteúdos relacionados ao nazismo, além de uma bandeira suástica e outros materiais. 

Segundo o delegado Brenno Andrade, titular da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), as investigações começaram em março deste ano. O pai registrou um boletim de ocorrência após descobrir, ao verificar o celular do filho, que o adolescente participava de grupos de apologia ao nazismo em um aplicativo de mensagens. O pai também afirmou ter encontrado duas bandeiras que o filho teria comprado pela internet que faziam referência ao nazismo e à cruz suástica. 

"Decidimos investigar e intimamos este adolescente para que ele fosse ouvido na delegacia. Ele confessou a autoria dos fatos e informou que em um primeiro momento ele tinha interesse apenas histórico nesses fatos. Só que começou a despertar nele um sentimento de adoração ao nazismo e à supremacia branca quando, segundo ele, na escola que ele estudava, um colega que era preto começou a discriminar pessoas que eram brancas e partir daí ele criou o maior interesse nessa questão racial", detalhou o delegado. 

Ao ser questionado sobre o celular, o menino afirmou que o aparelho havia sido vendido pela mãe dele. Diante do fato, a polícia realizou uma busca e apreensão, no início do mês de setembro, na casa do adolescente. No local, o adolescente foi localizado com um celular novo e foi constatado novamente a participação dele em grupos com referência ao nazismo. 

"O adolescente confessou os fatos, falou que não gostava de judeus, falou que não planejava nenhum ataque, mas a gente sabe que isso pode ser um gatilho e a qualquer momento ele pode vir a ter essa ideia, pelo estímulo dessas pessoas que ficam nesses grupos". destacou Brenno. O caso foi informado ao Conselho Tutelar e encaminhado à Vara da Infância e Juventude. O adolescente responde em liberdade e o celular foi apreendido na tentativa de identificar outras pessoas envolvidas nos grupos. 

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