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Caso Kauã e Joaquim

Promotores de Justiça vão pedir ressarcimento de gastos com júri adiado

Advogados de defesa de Georgeval Alves foram multados em mais de R$ 260 mil por abandonarem o julgamento


Imagem ilustrativa da imagem Promotores de Justiça vão pedir ressarcimento de gastos com júri adiado
Promotores vão pedir que defesa faça o ressarcimento de gastos com júri adiado |  Foto: Eliane Proscholdt

O promotor de Justiça, Claudeval França Quintiliano afirmou que vai solicitar que a defesa de Georgeval Alves Gonçalves façam o ressarcimento dos gastos do Estado para a realização do júri popular, após os advogados do ex-pastor abandonarem o julgamento na manhã desta segunda-feira (03). 

"Posso afirmar que em relação ao Ministério Público, nós também vamos tomar providências com a extração de cópia dessa ata e encaminhamento para a Promotoria do Patrimônio Público para se for o caso e o órgão entender, que se apure todo esse dano causado a sociedade. Diversos agentes públicos foram deslocados de seus locais de trabalho e deixaram de exercer suas atividades. Então, esse dano precisa ser reparado", afirmou Quintiliano. 

Leia mais matérias do caso Kauã e Joaquim aqui

Para o promotor, a multa de mais de R$ 260 mil aplicada pelo juiz Tiago Fávaro Camata, da Vara Criminal de Linhares, foi uma "decisão irretocável", pois foi entendido que a decisão de abandonar o julgamento foi uma manobra jurídica. 

Ao abandonar o júri, na manhã desta segunda-feira (03), a defesa do ex-pastor alegou intranquilidade por conta de ameaças recebidas em redes sociais. No entanto, o magistrado responsável por conduzir o julgamento ressaltou que o policiamento foi reforçado no fórum e atendeu a pedidos dos advogados para dar a eles mais segurança. 

Os advogados de Georgeval continuam no caso, porém um advogado dativo será nomeado pela Justiça para que, caso a defesa abandone novamente o julgamento, esse profissional vai substitui-los para que o júri não seja novamente adiado. 

A nova data para o júri popular de Georgeval é o dia 18 de abril. 

CONFIRA A ALEGAÇÃO DA DEFESA PARA DEIXAR O JULGAMENTO

"Por conta da nossa integridade física, por conta das ameaças que temos tido, por conta de tudo que temos visto e recebido das sobrinhas do Dr. Pedro, que receberam visitas de pessoas na escola ameaçando ele, no conselho de sentença pessoas que curtiam a todo momento e publicando em sites de notícias contra os nossos constituinte, nós não nos sentimos seguros.

Nós estamos prontos para fazer o júri, queremos fazer o júri, mas queremos que seja garantida a nossa parcialidade. O juiz agora vai determinar a multa, que estamos dispostos a isso, e vai tentar desconstituir a defesa, mas o Georgeval já disse que quer nos manter, e vai reagendar uma nova data.

Então, enquanto não tiver uma decisão definitiva do Tribunal de Justiça do Espírito Santo ou do Supremo Tribunal de Justiça, nós não vamos ficar aqui. Agora, se o TJES e o STJ entenderem que é para fazer aqui, nós vamos fazer, mas nós queremos sigilo, segurança, minimamente conseguir trabalhar, nada além disso", Davi Barroso, um dos advogados de Georgeval Alves.

RELEMBRE O CASO

O ex-pastor foi denunciado pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES) pela acusação de espancar, estuprar e matar o filho Joaquim e o enteado Kauã, em 21 de abril de 2018 na casa onde moravam no centro de Linhares no Norte do Estado. 

Segundo a denúncia, Georgeval teria estuprado e torturado as vítimas, colocando-as desacordadas na cama localizada no quarto das crianças. “Logo em seguida, empregou agente acelerante (líquido inflamável) no local e ateou fogo, causando as mortes das vítimas por ‘carbonização’”, diz o documento. 

O júri popular do ex-pastor acontece no Fórum Desembargador Mendes Wanderley, em Linhares, a partir das 9 horas desta segunda, e será comandado pelo juiz Tiago Fávaro Camata. A expectativa é de que o julgamento possa durar até três dias.

Ao todo, serão ouvidas 20 pessoas, sendo cinco delas peritos que irão prestar esclarecimentos. Pelo menos 11 pessoas foram arroladas pelo Ministério Público  do Espírito Santo, sendo um delegado,  dois  bombeiros, cinco peritos e três testemunhas. Outras quatro pessoas foram arroladas pelos advogados de acusação e cinco  pela defesa do ex-pastor.

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