Após nova perícia, MPES denuncia mais um pelo assassinato do filho de vereadora
Um menor de idade também é suspeito de estar envolvido na morte de Pedro Henrique
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Após uma nova perícia, o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), denunciou mais um responsável pelo assassinato do jovem Pedro Henrique Crizanto da Victória, morto a tiros durante um ensaio técnico no Sambão do Povo, em Vitória, em fevereiro de 2023.
Wesley Gomes da Silva, vulgo “Pé de Monstro”, é considerado o autor do disparo à queima roupa que matou o filho da vereadora Patrícia Crizanto. Na ocasião, a vítima assistia ao ensaio das escolas de samba capixabas e foi atingido após um desentendimento entre seus amigos e o grupo denunciado.
Na época, um adolescente confessou o crime. Mas, no início deste ano, a investigação foi reaberta e uma nova perícia mostrou que o menor não foi o verdadeiro autor do disparo. Ele é suspeito de envolvimento na morte, pois segundo o MPES, teve participação decisiva no momento do crime, já que estava envolvido na discussão e teria iniciado a briga. O disparo, porém, teria sido disparado por Wesley Gomes da Silva.
No autos, consta que o denunciado praticou o homicídio por motivo fútil, desencadeado por uma discussão banal. Além disso, o crime foi cometido mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ainda segundo o MPES, "o denunciado agiu de forma livre, consciente, utilizando-se de arma de fogo que portava ilegalmente".
Na denúncia, o Ministério Público requereu a prisão preventiva de Wesley, que deve ser submetido ao julgamento pelo Tribunal do Júri.
RELEMBRE
Pedro Henrique Crizanto da Victoria, de 20 anos, filho da vereadora de Vila Velha Patrícia Crizanto (PSB), foi assassinado com um tiro na cabeça durante ensaio técnico da escola de samba Mocidade Unida da Glória (MUG).
O caso aconteceu na noite do dia 1º de fevereiro, em um camarote no Sambão do Povo. As informações e vídeos que circulam nas redes sociais, indicam que o crime aconteceu depois de uma confusão generalizada no local, próxima a algumas barracas.
Após o desentendimento, um barulho de tiro de arma de fogo dispersou a multidão. A Polícia Civil e a Militar foram acionadas.
Na época, um adolescente foi detido e confessou que atirou em Pedro Henrique após a vítima derrubar a arma que ele portava no chão. Porém, novas provas mostraram que o rapaz apontado não foi o autor do disparo que matou Pedro.
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