Alunas de medicina do ES são assediadas e agredidas em jogos universitários no RJ
A organização do evento ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto
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Um evento destinado a prática de esportes, festas e integração entre estudantes de medicina acabou em confusão no município de Vassouras, no Rio de Janeiro. Isso porque alunas da delegação da Atlética de Medicina da UVV sofreram atos de agressão e assédio durante a prova de cabo de guerra do Intermed 2023.
Em uma nota de repúdio publicada nas redes sociais, a atlética do Espírito Santo informou que "tais comportamentos foram praticados por membros da delegação da Atlética de Medicina de Vassouras".
"Ressaltamos que qualquer atitude dessa natureza deve ser não apenas repudiada, mas também punida. Diante disso, todos os incidentes foram registrados na súmula da competição, comunicados à organização do evento e formalizados por meio de boletim de ocorrência", começou a nota.
Nos comentários da publicação, estudantes se manifestaram. Uma delas disse que uma torcida "precisou montar um cordão de isolamento para que a delegação [Atlética da UVV] não fosse agredida por [membros da Atlética de Vassouras]. Atletas nossas saíram escoltadas e chorando por terem sido assediadas. Não vamos tolerar esse absurdo", disse.
A Atlética de Medicina de Vassouras - cujos estudantes foram acusados de agressão e assédio - também publicou uma nota nas redes sociais, onde afirma que repudia todo e qualquer tipo de assédio, violência e atitude desrespeitosa.
"Os agressores não nos representam e, como membros diretores da Atlética de Medicina de Vassoura, nos posicionamos totalmente contra qualquer tipo de agressão", diz a nota.
De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, "as alunas compareceram à delegacia, foram atendidas por uma policial responsável pelo Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher (Niam), mas optaram em não registrar ocorrência e representar criminalmente".
No final da nota da Atlética de Medicina da UVV, eles informam que as diretorias das duas atléticas envolvidas estão em contato para resolver a situação e já foram informadas sobre possíveis punições aos alunos responsáveis.
A reportagem entrou em contato com a organização do evento, mas não obteve retorno até o momento da publicação.
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