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Cidades

260 horas de gravações podem esclarecer oito mortes em Camaragibe

Imagens foram colhidas de 20 câmeras localizadas no município


Imagem ilustrativa da imagem 260 horas de gravações podem esclarecer oito mortes em Camaragibe
Ágata da Silva, irmã de Alex, foi morta enquanto avisava a policiais que estava filmando |  Foto: © Divulgação

A equipe de perícia da Polícia Civil está investigando 260 horas de gravações feitas em 20 câmeras de segurança localizadas em Camaragibe para elucidar a troca de tiros entre policiais e um caminhoneiro Alex da Silva, 33 anos, que culminou na morte de oito pessoas, dois militares e seis civis.

Entre as pessoas mortas, está o próprio Alex e dois policiais com quem ele entrou em confronto durante uma abordagem policial. Mais cinco pessoas da família de Alex morreram, incluindo três irmãos, a mãe e a esposa. As mortes se espalharam entre Camaragibe e Paudalho.

Quando começou?
A história ficou conhecida como “o caso dos 8 mortos em Camaragibe” e tem indícios de violação aos direitos humanos, completando duas semanas nesta quinta-feira (28) sem solução.

Os homicídios estão sendo investigados pela Polícia Civil e pela Corregedoria da Polícia Militar. Há suspeitas de que os policiais abusaram do seu poder para vingar a morte de dois companheiros.

Além dos oito assassinatos apontados, a grávida Ana Letícia, 18 anos, que havia sido feita de refém por Alex, levou um tiro, perdeu o olho esquerdo e teve os movimentos da face esquerda comprometidos. Um adolescente de 14 anos, primo da gestante, também foi atingido. Eles não reconhecem os agressores.

Seu irmão, Carlos Augusto da Silva Filho, diz em testemunho ter sofrido tortura, fato negado em depoimento por alguns policiais. Seu pai, por sua vez, contou que, ao tentar socorrer a filha, teve o carro alvejado por balas que partiram da polícia.

Versões distintas

As versões das testemunhas sobreviventes da chacina têm sido, inicialmente, diferentes das versões policiais. As imagens das câmeras, portanto, são decisivas.

Oficialmente, somente uma pessoa entrou no Programa de Proteção a Testemunhas, segundo informou a Secretaria Executiva de Direitos Humanos, que não pode, por lei, dar detalhes de quem está protegendo. A secretaria informou que não passará mais informações sobre o caso, para manter a segurança dos envolvidos.

Tudo teria começado na quinta-feira passada (14) quando policiais abordaram Alex da Silva, que portava uma arma de 9 milímetros com laser. Ele fugiu e, durante a fuga, pulou para uma casa vizinha e fez a grávida Ana Letícia de escudo humano. A troca de tiros aconteceu entre ele e a polícia mesmo com uma refém no meio, segundo testemunhos.

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