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Cidades

Caminhoneiro que fez grávida de refém não poderia estar portando arma na rua

Jovem feita de escudo humano por atirador está em coma induzido


Imagem ilustrativa da imagem Caminhoneiro que fez grávida de refém não poderia estar portando arma na rua
Secretário executivo de Direitos Humanos, Jayme Asfora, ofereceu o Programa de Testemunha para familiares da grávida, mas eles se setem penalizados com a possibilidade de abandonar a própria vida. |  Foto: AscomPE/cortesia

A jovem Ana Letícia, 18 anos, baleada no município de Camaragibe, durante um confronto de policiais militares com o caminhoneiro Alex Silva, 33 anos, foi transferida nesta quinta-feira (21) para o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira - IMIP. Hoje, faz uma semana que ela foi atingida num confronto que resultou em oito mortos, entre civis e miliares.

Como está com sete meses de gravidez, o Hospital da Restauração achou mais seguro fazer a transferência. Segundo a advogada Aline Maciel, a moça está em coma induzido e não falou nada sobre o caso ainda. 

Ana Letícia foi atingida após Alex invadir sua casa e fazê-la de refém, durante uma fuga da Polícia Militar. A SDS corrigiu a informação nesta quinta-feira e disse que Alex não tinha porte de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC).

Mesmo que tivesse, pela atual Legislação, não poderia portar uma arma de nove milímetros e com laser. Pelo novo decreto assinado pelo presidente Lula em julho, entre outras mudanças, não é mais possível treinar ao ar livre, sem ser no ambiente determinado.

O CAC antes podia transitar portando uma arma municiada entre o local de guarda autorizado e o da prática da atividade. Agora, precisa tirar a munição da arma ao sair de sua casa para outro local. Alex, neste caso, estava atirando em local não autorizado.

A arma dele, uma nove milímetros com mira a laser, estava registrada junto ao Sistema Nacional de Armas (Sinarm), da Polícia Federal (PF).

A gestante perdeu o olho esquerdo e está com o lado da face esquerda paralisado. Sua família, contudo, não aceitou a proteção oferecida pelo Governo do Estado - o Programa de Proteção à Testemunha. Segundo Aline Maciel, a família mora em Camaragibe há 40 anos e, para ingressar neste programa, teria que deixar tudo para trás.


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