Rio Branco aposta em nova tecnologia para análise individualizadas
Sistema avançado de GPS permite análises individualizadas e já está em uso pelos atletas do clube nos treinamentos
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O Rio Branco está apostando em tecnologia para melhorar o desempenho do elenco e agilizar a recuperação física dos jogadores. No início da pré-temporada, o clube introduziu um sistema avançado de GPS, já em uso pelos atletas.
Neste mês, o clube adquiriu equipamentos de monitoramento de desempenho da Catapult Sports, uma empresa de destaque no setor de tecnologia esportiva. Esses dispositivos permitem acompanhar com precisão métricas como velocidade, distância percorrida, aceleração, mudanças de direção e gasto calórico, tanto nos treinos quanto nos jogos.
De acordo com o coordenador de saúde e performance do Rio Branco, Saulo Santana, os sensores também analisam a carga de trabalho e ajudam a identificar padrões que podem indicar riscos de lesões, permitindo ajustes preventivos e individualizados.
“Com essa ferramenta, passamos a treinar com visualização em tempo real do que está realmente acontecendo com cada atleta. Fazemos um trabalho de adaptação, controle e monitoramento de forma individual. Podemos observar o que cada um está desempenhando para que eles atinjam excelência a cada treino. O GPS também tem uma importância grande na recuperação do atleta, pois extraímos dados fundamentais para esse trabalho”, destacou Saulo.
Os dispositivos também possibilitam uma análise tática detalhada, ajudando a entender os movimentos dos atletas em treinos e jogos.
Segundo o treinador Ricardo Colbachini, isso contribui para criar estratégias mais eficientes e ajustar o time durante as competições.
“Conseguimos analisar todos os treinos e jogos para entender como nossa equipe está performando. Podemos comparar jogadores de mesma posição, ver como cada um está performando e com que intensidade ele está desenvolvendo na partida”, afirmou o técnico.
O sistema é utilizado para otimizar o trabalho multidisciplinar da comissão técnica, sendo importante por gerar dados para o comando técnico, preparação física, fisiologia e nutrição.
“Conseguimos controlar a frequência cardíaca para a recuperação do atleta. A gente observa a evolução do jogador, temos os dados da distância percorrida, números de sprints, ações de alta intensidade, além de todo o gasto calórico”, explicou o preparador físico Marcelo Totta.
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