Mais de R$ 1 bilhão em investimentos no porto de Vitória até 2027
Evento apresenta os avanços alcançados nos três anos de concessão do complexo portuário de Vitória e Vila Velha

A infraestrutura portuária e a relação entre porto, indústria e cidade estarão em pauta no 27º Café Empresarial da Associação dos Empresários de Vila Velha (Assevila), que acontece hoje em Vila Velha.
Entre os painelistas, o diretor-presidente da Vports, Gustavo Serrão, apresenta os avanços alcançados nos três anos de concessão do complexo portuário de Vitória e Vila Velha, e as perspectivas para tornar o porto de Vila Velha ainda mais estratégico para a região.
Segundo Serrão, ao longo dos três anos, foram fechados 14 novos contratos, enquanto a média anterior à concessão era de um a cada quatro anos.
“Levando em conta os projetos contratados até 2027, temos mais de R$ 1 bilhão em investimentos em infraestrutura, realizados pela Vports e por nossos parceiros”, afirma.
Entre esses projetos, está a exploração de uma área de 70 mil metros quadrados em Vila Velha, com investimentos de R$ 35 milhões para adequação das instalações e ampliação da área destinada à operação de contêineres.
“São obras que vão proporcionar mais eficiência e produtividade ao complexo portuário, buscando atender à crescente demanda do mercado de importação e exportação de cargas, incluindo contêineres, granito, produtos siderúrgicos e fertilizantes, além de permitir melhorias significativas no nível de serviço e na eficiência operacional”, ressalta Serrão.
Outro projeto citado é a retomada das operações ferroviárias dentro da área do porto, no município de Vila Velha.
A ferrovia, ligada à Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), abre caminhos para a criação de uma nova rota logística entre a Região Centro-Oeste, com ênfase para o estado de Goiás, o Triângulo Mineiro e o Espírito Santo.
“Temos uma vantagem competitiva em função da localização privilegiada, atuando como um elo logístico que envolve diversos modais. Nossos esforços estão voltados para fortalecer o complexo portuário, visando a impulsionar um ambiente de negócios mais dinâmico, eficiente e ágil, dentro de um projeto sólido, de crescimento e desenvolvimento compartilhado”, avalia Serrão.
“Fortalecer a integração”
“O desafio da indústria capixaba é fortalecer a integração entre infraestrutura, inovação e sustentabilidade, conectando portos, rodovias e centros produtivos de forma eficiente e responsável.
A competitividade do Espírito Santo depende da nossa capacidade de integrar e otimizar os elos da cadeia logística, garantindo crescimento econômico com responsabilidade ambiental e social.
Com 48 anos de história, a Samarco atravessa uma nova fase de sua trajetória, marcada por inovação, responsabilidade e eficiência. Desde a retomada gradual das operações, em 2020, a empresa vem ampliando sua produção com segurança e sustentabilidade.

Em 2024, alcançou 60% de sua capacidade produtiva instalada, com a reativação da usina de pelotização nº 2, no Complexo de Ubu, o retorno do Concentrador 2, em Germano (MG), e a ampliação da planta de filtragem de rejeitos.
De janeiro a setembro deste ano, foram produzidas 11,24 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro, consolidando o avanço do plano operacional.
O próximo ciclo de retomada, denominado Momento 3, representa um marco para a companhia e para o Espírito Santo. O plano prevê investimentos de até R$ 13 bilhões, um dos maiores projetos privados do País, sendo R$ 3,5 bilhões destinados ao Complexo de Ubu.
O projeto contempla a reativação das Usinas de Pelotização 1 e 2, que colocarão a Samarco no caminho para atingir 100% da capacidade produtiva até 2028. A iniciativa deve gerar cerca de 4.100 empregos no Espírito Santo, entre diretos e contratados, priorizando a contratação de profissionais locais e de grupos minorizados.
O Porto de Ubu é peça central dessa estratégia. Operado pela Samarco, o terminal possui capacidade de movimentação de até 33 milhões de toneladas por ano, infraestrutura automatizada e berços de atracação com calado de até 16,8 metros, permitindo o embarque de grandes navios com eficiência e segurança.
A Samarco segue comprometida em operar com segurança, gerar valor compartilhado e contribuir para o desenvolvimento sustentável dos territórios onde atua, reafirmando o papel estratégico do Estado no cenário logístico e industrial do País”.
Alysson Werneck, gerente-geral de Operações do Complexo de Ubu, da Samarco
MATÉRIAS RELACIONADAS:




Comentários