Greve de peritos do INSS não afeta o Espírito Santo
Categoria afirma que defasagem salarial está em 27%
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Os peritos médicos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) fizeram uma paralisação na última quarta-feira reivindicando reajuste salarial de 23%, contratação de ao menos 1.500 novos peritos e que o governo cumpra o acordo fechado em 2022, após a categoria realizar greve que durou 52 dias.
Mesmo com o reajuste salarial de 9% concedido no ano passado pelo governo federal, os manifestantes afirmam que a defasagem salarial da categoria está em 27%.
Foi a primeira de três paralisações da categoria marcadas para o mês de janeiro. No Estado, segundo fontes do INSS, a informação é que houve pouca adesão e não prejudicou o atendimento nas agências da Previdência Social.
Em outubro do ano passado, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que abriria diálogo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) para que seja feito o cumprimento do acordo da greve do INSS de 2022.
Apesar do anúncio de paralisação dos peritos, o segurado com consulta agendada deve comparecer ao local da perícia na hora marcada e com a documentação em mãos. Se a pessoa faltar e o perito comparecer no trabalho, ela perde a data de agendamento e só pode marcar novamente após 30 dias, segundo advogados previdenciaristas.
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