X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Economia

Gasto médio de R$ 48 para comer fora de casa em Vitória

Pesquisa aponta que Vitória é a sétima capital com refeições mais caras do País. Renda mais alta é uma das explicações


Imagem ilustrativa da imagem Gasto médio de R$ 48 para comer fora de casa em Vitória
Refeição em Belo Horizonte tem o preço mais baixo do Brasil, segundo estudo realizado nas capitais |  Foto: Canva

Trabalhadores que moram ou trabalham em Vitória gastam, em média, R$ 48,79 para fazer uma refeição fora de casa. O valor é o sétimo mais caro entre as capitais do País e está acima da média nacional, que é de R$ 46,60.

Os dados de levantamento da Mosaiclab, empresa de inteligência de mercado. O Sudeste é a região com o maior preço médio para comer fora de casa no País, com R$ 49,33.

Leia mais notícias de Economia aqui

“Nas cidades onde o custo de vida é maior, como é o caso de Vitória, o preço médio da refeição tende a ser maior. Tem outras variáveis, mas o principal acaba sendo isso”, analisa o presidente do Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Estado, Rodrigo Vervloet.

Das quatro capitais da região sudeste, apenas Belo Horizonte não integra o Top-10, que curiosamente está com o preço médio mais barato das capitais brasileiras: R$ 32,69.

“Essa diferença se explica pela renda média da população daqui ser quase o dobro da população da capital mineira”, diz o economista Marcelo Loyola Fraga.

Para o economista Ricardo Paixão, as cidades litorâneas, como Rio de Janeiro, Florianópolis, Recife, Natal e Vitória, por terem grande potencial turístico, acabam naturalmente indo para o topo da lista.

A pesquisa aconteceu entre junho e agosto deste ano, em 4.516 estabelecimentos comerciais, 21 estados e o Distrito Federal. No total, foram coletados 5.470 preços de pratos em todo o Brasil, em locais que servem refeições no horário do almoço, de segunda a sexta-feira.

Para calcular o preço médio, a pesquisa considerou quatro categorias (a la carte, executivo, self service e prato feito) de uma refeição composta por: prato principal, bebida não alcoólica, sobremesa e café.

E a refeição pesa no orçamento mensal do brasileiro. Segundo o IBGE, o salário médio no País era de R$ 2.921 na data em que a pesquisa foi iniciada.

Isso significa que, para se alimentar com uma refeição completa no almoço, o trabalhador precisa desembolsar R$ 1.025,20 mensalmente, ou seja: 35% do salário médio.

O sócio-diretor da Mosaiclab, empresa responsável pela pesquisa, aponta que os aumentos dos preços da gasolina e do gás de cozinha nos últimos meses também podem ter contribuído para esse aumento, além do retorno do trabalho presencial ter elevado os aluguéis comerciais e os custos para as empresas do setor.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

O ranking

Cidade - Custo médio por refeição

Florianópolis (SC):  R$ 56,11

Rio de Janeiro (RJ): R$ 53,90

São Paulo (SP):  R$ 53,12

Natal (RN):  R$ 51,86

Recife (PE):  R$ 49,13

Maceió (AL):  R$ 48,84

Vitória (ES):  R$ 48,79

Palmas (TO):  R$ 47,79

Salvador (BA):  R$ 46,43

Curitiba (PR):  R$ 43,42

Manaus (AM):  R$ 42,85

Cuiabá (MT):  R$ 42,63

João Pessoa (PB):  R$ 42,52

Brasília (DF):  R$ 41,45

São Luiz (MA):  R$ 40,50

Aracaju (SE):  R$ 39,68

Fortaleza (CE):  R$ 37,55

Porto Alegre (RS):  R$ 37,20

Belém (PA):  R$ 36,94

Goiânia (GO):  R$ 33,33

Teresina (PI):  R$ 33,22

Belo Horizonte (MG): R$ 32,69

Fonte: Mosaiclab.

Operações sem lucro aumentam

Pesquisa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) revela que 24% do setor relataram operar sem lucro, um aumento de 5% em relação à última pesquisa, realizada em julho. Além disso, 34% das empresas permaneceram em equilíbrio financeiro, enquanto 41% obtiveram lucro.

Os dados, coletados entre 28 de setembro e 6 de outubro, são baseados nas respostas de 1.979 empreendedores do setor.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: