Concessão da BR-101 fica com Eco101, afirma Renan Filho
Empresa chegou a protocolar pedido para deixar o contrato de concessão da rodovia
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A concessão da BR-101 vai continuar nas mãos da concessionária Eco101. A informação foi confirmada nessa terça-feira (17) pelo ministro dos Transportes, Renan Filho, durante coletiva de imprensa.
“O contrato com a Eco101 estava em baixo desempenho, por isso vamos otimizar. Será o primeiro do País a ser otimizado. Várias questões ambientais não permitiram que entregássemos em período adequado. O TCU (Tribunal de Contas da União) já aprovou essa otimização e vai ser de grande valia para o Estado”, ressaltou.
Ainda segundo o ministro, além da Eco101 continuar à frente da rodovia, o governo federal pretende investir por meio de obras no percurso que engloba o Espírito Santo.
A fala do ministro acontece porque em julho do ano passado, a Eco101 chegou a protocolar uma ação na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) pedindo para deixar o contrato de concessão da BR-101. A notícia foi publicada na época por A Tribuna.
O ministro garantiu que 170 quilômetros da BR-101 serão duplicados. “Serão 170 km em duplicações, 40 de terceiras faixas e 51 quilômetros de cidades contornadas. Nós teremos uma BR-101 muito melhor aqui no Estado”.
Por meio de nota, a Eco101 informou que está à disposição para que a melhor solução ao interesse público seja tomada.
“Independente dos processos em curso, a Eco101 continua operando a rodovia e prestando os serviços de atendimento aos usuários, além do monitoramento por câmeras para garantir o fluxo.”
Resolução sai até dezembro deste ano
O Tribunal de Contas da União comunicou, em despacho assinado pelo presidente Bruno Dantas, que aceitou o acordo do pedido de concessão da BR-101 no trecho capixaba, realizado pela ANTT.
Segundo o órgão, a partir de agora, a proposta que envolve a Eco101, ANTT e o próprio Ministério dos Transportes passará a ser analisada pela Secretaria de Controle Externo de Solução Consensual e Prevenção de Conflitos. A expectativa do ministro é que a questão seja resolvida até dezembro.
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