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Economia

Espírito Santo tira vantagem de Minas Gerais na cafeicultura

Produção mineira de café segue a maior do País, mas o Estado tem a maior produtividade e tem reduzido a diferença no ranking


Imagem ilustrativa da imagem Espírito Santo tira vantagem de Minas Gerais na cafeicultura
Plantação de café: no Espírito Santo, ainda prevalece o conilon, mas a produção do tipo arábica vem crescendo |  Foto: Divulgação

Minas Gerais, há décadas, ocupa o posto de maior produtor de café do Brasil. Em 2024, o topo do pódio está garantido mais uma vez, porém, com uma diferença. A participação dos mineiros na oferta nacional será menor, mesmo num ano com a maior safra desde 2020.

A representatividade mineira ainda está longe de ser ameaçada. Metade da produção nacional ainda sairá de Minas. Porém, em um passado não muito distante (2016), essa fatia já chegou a 60%. Em 2023, a parcela mineira foi de 53%.

A queda na participação de Minas se explica pelo o que tem acontecido no Espírito Santo, segundo maior produtor nacional. Desde 2018, a produtividade capixaba superou a mineira e de lá pra cá vem aumentando essa diferença.

A produtividade de Minas Gerais, em 2018, foi de 33,36 sacas por hectare. No Espírito Santo, os produtores colheram 35,42 sacas por hectare. Para 2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima um rendimento de 26,12 sacas em Minas e de 38,37 sacas nas áreas capixabas.

Há que se considerar que as variedades predominantes no Espírito Santo e em Minas são diferentes. Enquanto nas fazendas mineiras prevalece o café arábica, nas capixabas, o domínio é do conilon. Mas, isso também está mudando.

Em 2024, uma em cada quatro sacas produzidas no Espírito Santo será de café arábica. E a produtividade dessa variedade no Estado está crescendo expressivos 40%. Já em Minas, o mesmo café arábica vai ter uma queda de rendimento da ordem de 2,6%.

Em certa medida, as mudanças climáticas podem explicar esse rearranjo na produção.

Exportações

O Brasil exportou 39,247 milhões de sacas de 60 kg de café em 2023, volume praticamente estável (-0,4%) em relação aos 39,410 milhões aferidos em 2022. Em receita cambial, houve recuo de 13% no comparativo anual, com os embarques tendo rendido US$ 8,041 bilhões em todo o ano passado. Os dados fazem parte do relatório estatístico mensal do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Em dezembro de 2023, as remessas ao exterior do produto somaram 4,116 milhões de sacas, gerando US$ 800,1 milhões, o que representa altas de 27,1% em volume e de 11,6% em receita frente ao último mês de 2022.

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