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Economia

Empresa com fazenda no ES investe R$ 1 bilhão em cacau

Dona de fazenda em Linhares, Norte do Espírito Santo, a Cacau Show prevê R$ 1 bilhão para desenvolver 7 mil hectares de produção


Imagem ilustrativa da imagem Empresa com fazenda no ES investe R$ 1 bilhão em cacau
Alexandre: de olho na alta do preço e na necessidade de matéria-prima |  Foto: Divulgação/Cacaushow

A Cacau Show vai investir, até 2034, R$ 1 bilhão para o desenvolvimento de 7 mil hectares de cacau no Brasil. O investimento será em microregiões do Espírito Santo, da Bahia e do Pará.

A informação foi dada pelo fundador e presidente da Cacau Show, Alexandre Costa, em entrevista à revista Exame, e ocorre devido à alta do preço do cacau, que tem atingido níveis recordes na bolsa de valores de Nova Iorque.

Para se ter noção, os lotes da amêndoa para maio foram negociados, pela primeira vez na história, a US$ 11.311 (R$ 58.364,76) a tonelada. “O Brasil tem cerca de 600 mil hectares para a produção de cacau. Neste cenário, o anúncio de novos 7.000 hectares é um desafio hercúleo.”

Há 11 anos, a Cacau Show investe em sua fazenda própria, a Dedo de Deus, em Linhares. Mas atualmente, a produção da fazenda representa 3% da matéria-prima utilizada nos produtos da empresa.

Os outros 97% são comprados de fornecedores, de fazendas do mundo todo, ligadas, por exemplo, à Cargill, a maior comercializadora do mundo de produtos agrícolas.

Costa explica que o plano de expansão da cacauicultura começou “praticamente” na última semana. Segundo ele, a intenção é colher nos próximos anos para abastecer a demanda da empresa, que é de 25 mil toneladas de grão ao ano.

Segundo Costa, o Brasil, em média, produz 450 quilos por hectare, mas a empresa está acima da média em relação ao País, com áreas com 2 mil quilos colhidos por hectare, mesmo com o desafio das mudanças climáticas, já que o cacau é duramente afetado por fenômenos como o El Niño.

A chave da produtividade é o desenvolvimento em tecnologia. “A maior parte do Brasil trabalha com o sistema de cabruca, que é poético, mas não permite grandes automatizações. É um processo caro e que tem mais desafios para fechar a conta. Estamos trabalhando com um sistema de colheita que permite mais tecnologia por ações como maior espaçamento entre árvores”.

Segundo ele, a fazenda da companhia tem técnicas de manejo necessárias para o crescimento do cacau, com árvores nativas de diferentes espécies próximas. O desenvolvimento de sistemas de sombra e irrigação.

O uso do cacau pela empresa, porém, não irá se limitar ao cacau: Costa destaca que a Cacau Show já utiliza o mel do cacau em resort em Campos do Jordão, e planeja produzir geléias, doces e outros produtos com a fruta.

Semente vira chocolate, e polpa dá suco

Origem

O cacau é originário da Região Amazônica e, desde o século XVII, vem sendo cultivado como um produto agrícola, racionalmente explorado com a implantação de áreas cultivadas, melhoramento genético e produção de mudas.

Chocolate é feito da semente

A parte do cacau usada para fazer o chocolate é a semente, que não é marrom, não tem sabor de chocolate e é bem amarga. Ela é encontrada dentro do fruto, envolta por uma polpa. Por isso, o primeiro passo após a colheita é quebrar o fruto e extrair as sementes com a polpa.

Elas são então colocadas em caixas de madeira chamadas cochos de fermentação e ficam lá por até 7 dias. Sem adição de nenhum outro ingrediente, a fermentação natural das sementes acontece e ali começam a se desenvolver os precursores dos aromas do chocolate.

E o resto?

O restante do cacau pode ser reaproveitado de diversas formas: pode ser consumido em pó, sucos, geleias, sorvetes, bolos, cookies, vitaminas, manteiga e até bebidas alcóolicas. Também pode ser aproveitado para ser utilizado como adubo e até alimento para o gado.

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