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Economia

2.900 “carros voadores” são vendidos. Parte da tecnologia é capixaba

Desenvolvido por uma empresa da Embraer, o veículo voador custa R$ 14,9 milhões e tem sistema realizado por empresa do Estado


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Imagem ilustrativa da imagem 2.900 “carros voadores” são vendidos. Parte da tecnologia é capixaba
Equipe da Motora, envolvida no projeto do carro voador, com drone usado para testes: Victor Neves, Luiz Magnago, César Gobbo (atrás), João Thompson, João Gobeti e Renan Sarcinelli |  Foto: Fábio Nunes/ AT

O desenho “Os Jetsons”, que fez sucesso na TV por várias décadas, foi criado nos anos 1960 e retratava uma família do futuro que tinha como faxineira uma robô e que se locomovia com carros que voavam.

Os veículos voadores já estão bem perto de se tornar uma realidade no Brasil. E com tecnologia capixaba! A Motora Tecnologia, empresa do Estado, é quem está por trás da arquitetura do sistema autônomo do “carro voador”, que pode não precisar de condutor.

O projeto é desenvolvido pela Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, e já tem o maior número de unidades vendidas da indústria mundial, com 2.900 encomendas.

A Eve assinou carta de intenções com a AirX Inc, maior serviço público de fretamento de helicópteros do Japão, que se prontificou a adquirir até 50 unidades do Veículo Elétrico de Pouso e Decolagens Verticais (eVTOL), que é o nome oficial do carro voador.

Há ainda cartas de intenção de compra de operadores de helicópteros, companhias aéreas, empresas de aluguel e plataformas de voos compartilhados. São 30 clientes espalhados por todos os continentes, segundo a fabricante.

No Brasil, a Eve informou que são 335 veículos vendidos, dos quais 100 são para a Avantto, 50 para a Helisul, 50 para a OHI (Revo), 40 para a FlyBIS, 25 para a Flapper e 70 para a Voar.

O veículo será capaz de transportar quatro passageiros a uma velocidade de até 185 km/h e autonomia para 100 km. O preço médio é de R$ 14,9 milhões.

A Motora, por sua vez, foi criada por ex-alunos da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

O Pesquisador de Inteligência Artificial da empresa, Renan Sarcinelli, contou que, devido a um contrato de confidencialidade, não pode entrar em detalhes da participação capixaba no projeto, mas disse que a empresa está trabalhando nele desde 2022.

“Estar por trás dessa tecnologia que pode revolucionar o mundo é sempre empolgante”, disse, entusiasmado. Atualmente são 12 pessoas da Motora trabalhando no carro voador, a maioria capixaba.

“A expertise em inteligência artificial e inovação no setor rodoviário foram cruciais para que a Motora fosse investida pelo Fundo Aeroespacial, o que facilitou nosso contato com a Embraer.”

Inicialmente, o veículo exigirá piloto, mas já estará o mais preparado possível para direção autônoma. Os critérios para pilotar esse tipo de veículo serão definido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Entenda

Por que “carro voador”?

É por conta do conceito. Assim como os carros, eles são planejados, principalmente, para a locomoção urbana, e também são uma estratégia para pôr fim ao trânsito caótico das cidades, sendo mais uma evolução dos automóveis do que das aeronaves.

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