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Mudança de hábitos para conviver com a diabetes

Prática de exercícios, dieta saudável e uso de medicamentos fazem com que paciente tenha baixa incidência de complicações


Imagem ilustrativa da imagem Mudança de hábitos para conviver com a diabetes
Flávio foi diagnosticado com diabetes tipo 2 em 2019 e, desde então, se cuida para controlar a doença |  Foto: Leone Iglesias / AT

O Brasil é o sexto país do mundo com mais pacientes diabéticos. São 20 milhões de pessoas no Brasil, cerca de 10% da população, com diabetes, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Diabetes.

Ainda que seja crônica, é possível, com mudança de hábitos, ter qualidade de vida convivendo com a doença.

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Causada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que regula a glicose no sangue, a maioria dos pacientes com a doença (90%) tem a diabetes tipo 2.

Esse tipo, segundo médicos, é mais frequente em adultos e ocorre quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz (denominado resistência à ação da insulina), ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia.

Já o tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência e acontece quando pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo.

É justamente o tipo 2 da diabetes que acomete a maquiadora Aline Catanho, 38 anos, que descobriu a doença em 2018 durante exames de sangue. Hoje, grávida de dois meses, precisou começar a utilizar a insulina.

Depois do diagnóstico, ela sempre se manteve ativa, praticando exercícios, como canoa havaiana e musculação. Além disso, tem horário certo para comer e tem o hábito de medir a glicose. “Minha alimentação é zero açúcar e meço a glicose seis vezes ao dia”.

A endocrinologista Luena Dias de Andrade, da Best Senior, explica que apesar de não ter cura, a doença tem controle.

“Pacientes com hábitos saudáveis, dieta e atividade física, associados ao tratamento medicamentoso (controle da glicose), têm uma incidência muito baixa de complicação de doença”.

A médica chama atenção que a prática de atividade física deve ser, no mínimo, de três a quatro vezes por semana. “Também é preciso dormir bem. O sono não adequado aumenta o cortisol (hormônio do estresse), que aumenta a glicemia”, alerta.

Evitar o açúcar e o excesso dos carboidratos simples, dando preferência para os carboidratos complexos, mais ricos em fibras, é uma das mudanças na alimentação que pacientes com diabetes precisam fazer, segundo a endocrinologista Sabrina França.

“A diabetes não é causada por um alimento específico. São séries de fatores que, juntos, levam a um descontrole da glicose ou à resistência da insulina, como no caso da obesidade e colesterol alto”.

Exercícios físicos ajudam no controle

Diagnosticado com diabetes tipo 2 desde 2019, o aposentado Flávio Marcos Gomes, 50 anos, conta que os exercícios o ajudaram a controlar melhor a doença.

Boca seca, mais vontade de urinar durante a noite e visão turva foram os sintomas que levaram Flávio a procurar um médico, conforme relatou em entrevista à TV Tribuna. “Antes, quando estava sedentário, a minha glicose chegava a 350. Hoje, em jejum, mantenho em torno de 90 a 100”.

Para controlar a glicose, Marcos usa medicação oral três vezes ao dia e faz uso, algumas vezes, de um aplicativo para medição da taxa.

A endocrinologista Sabrina França explica que os principais sintomas da diabetes estão relacionados com a hiperglicemia, ou seja, com a glicose alta no sangue. “Se a glicose não estiver alta no sangue, a diabetes não causa sintoma. A maioria dos diabéticos é assintomática e não sabe que tem a doença”.


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Diabetes

A diabetes pode causar o aumento da glicemia e as altas taxas podem levar a complicações no coração, nas artérias, nos olhos, nos rins e nos nervos. Em casos mais graves, a diabetes pode levar à morte.

Sintomas

Os principais sintomas da diabete são: fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia.

Segundo o Ministério da Saúde, o normal é ter de 70 a 99 mg/dL de glicemia. De 100 a 125, os níveis estão alterados, mas isso ainda não fecha o diagnóstico. Glicemias maiores ou iguais a 126 mg/dL já revelam que a pessoa tem a doença, necessitando de confirmação laboratorial.


Uma em cada três pessoas não sabe que tem a doença

A Federação Internacional de Diabetes (IDF) estima que uma a cada três pessoas com diabetes não sabe ter a doença, uma vez que os sintomas podem demorar a se apresentar (muita sede, urinar demais, vista turva e emagrecimento).

A endocrinologista Sabrina França alerta que quando os sintomas são presentes, muitas vezes já podem estar relacionados a complicações. “Variações bruscas de glicose podem causar embaçamento visual e feridas que demoram para cicatrizar podem indicar diabetes mais avançada”.

Além de poder causar a perda da visão, a doença pode levar também à insuficiência renal, risco de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, e de amputação de membros, conforme alerta a endocrinologista Luena Dias de Andrade.

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