X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Entenda quando as idas ao banheiro são um sinal de alerta

Especialistas explicam que paciente pode ter bexiga hiperativa, que ocorre por conta da contração involuntária do músculo do órgão


Imagem ilustrativa da imagem Entenda quando as idas ao banheiro são um sinal de alerta
Bexiga hiperativa gera uma urgência em urinar |  Foto: Imagem ilustrativa/Canva

Se estiver procurando um banheiro para urinar muitas vezes ao dia, fique atento. Esse pode ser um quadro de bexiga hiperativa!

Acompanhada ou não de incontinência urinária, que é a perda involuntária de líquido, a bexiga hiperativa gera uma urgência em urinar e habitualmente está associada ao aumento da frequência urinária e noctúria (vontade de urinar durante a noite), na ausência de causa infecciosa.

O problema ocorre por conta da contração involuntária do detrusor, músculo da bexiga, antes do enchimento completo do órgão.

A condição afeta a qualidade de vida do paciente, interferindo em atividades de trabalho, lazer e no momento de dormir. A pessoa, inclusive, pode ficar ansiosa e depressiva.

Segundo o urologista Guilherme Sanches Emerick, as causas para a bexiga hiperativa podem ser neurogênica (devido a condução dos nervos até a bexiga), miogênica (alteração da musculatura vesical), urotelial (devido a condições físico-químicas do local da bexiga) e idiopática (sem causas definidas). Também é consequência da doença Hiperplasia Prostática Benigna (HPB).

Imagem ilustrativa da imagem Entenda quando as idas ao banheiro são um sinal de alerta

Cuidados

Em relação aos cuidados, o urologista Felipe Merlo Magioni explicou que o tratamento inicial inclui medicação oral, reabilitação do assoalho pélvico e terapia comportamental.

Ele afirmou que alguns casos são refratários e evoluem para uma condição mais séria e, assim, necessitam de cirurgia de neuromodulação sacral ou uso de toxina botulínica.

É importante ressaltar que a bexiga hiperativa pode também ser sinal para outras doenças.

“Ela pode estar relacionada a algumas doenças neurológicas ou alguma patologia que possa acarretar em dano da função renal”, disse Felipe. Acidente Vascular Cerebral (AVC), Trauma Raquimedular (TRM), esclerose múltipla e mielomeningocele foram citadas pelo profissional.

No caso dos homens, a bexiga hiperativa também pode ser sinal de doenças da próstata, segundo Guilherme.

Especialistas recomendam a procura de ajuda médica ao notar alterações no hábito urinário para investigação e tratamento.

Imagem ilustrativa da imagem Entenda quando as idas ao banheiro são um sinal de alerta

Cura é possível na maioria dos casos

Assoalho pélvico

Dentre os tratamentos para bexiga hiperativa está a reabilitação do assoalho pélvico.

A fisioterapeuta Tielle dos Santos Alves disse que esse tratamento envolve exercícios e técnicas para fortalecer os músculos do assoalho pélvico, o que ajuda a melhorar o controle da bexiga. Algumas abordagens utilizadas, são:

Biofeedback eletromiográfico

É um dispositivo que utiliza sensores colocados na pele ou dentro da vagina ou ânus para medir a atividade muscular. “Utilizamos um gráfico dentro de um jogo onde é possível ensinar a forma correta de contrair e relaxar os músculos do assoalho pélvico”, afirmou Tielle.

Neuromodulação

Estimulação dos nervos, por meio de impulsos elétricos, para estimular e organizar a condução desses impulsos para a bexiga.

Terapia Comportamental

Treinamento da bexiga que envolve urinar em horários programados, aumentando gradualmente os intervalos entre as idas ao banheiro para melhorar o controle da bexiga.

Fisioterapia Pélvica

Junto do paciente, a fisioterapeuta desenvolve um plano de exercícios personalizados e fornece orientação sobre a execução correta deles.

Cura

“Na maioria dos casos é possível curar a condição, exceto em situações de anormalidades congênitas ou alterações neurológicas, onde o tratamento ameniza os sintomas, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente”, disse Tielle.

Fonte: Tielle dos Santos Alves, fisioterapeuta.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: