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Entenda o que é trombose com trombocitopenia, efeito raro da vacina da AstraZeneca

Fabricante admitiu judicialmente efeito adverso raro


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Imagem ilustrativa da imagem Entenda o que é trombose com trombocitopenia, efeito raro da vacina da AstraZeneca
Recomendação da vacina produzida pela AstraZeneca no Brasil foi atualizada em dezembro de 2022 |  Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

A farmacêutica AstraZeneca parou de fabricar a vacina contra a Covid. Em nota, a empresa afirmou que houve um declínio na procura do imunizante, e por isso não é mais fabricado nem distribuído.

Disse também que foram desenvolvidas múltiplas vacinas contra variantes da doença e que há um excedente de vacinas mais atualizadas disponíveis, o que levou a uma diminuição na procura da Vaxzevria (nome do imunizante).

Na Europa e no Reino Unido, houve também a retirada do imunizante em circulação devido a um processo relacionando a ocorrência de efeitos adversos graves da vacina, como a Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (TTS, na sigla em inglês). Em 2021, a EMA (agência de medicamentos europeia, na sigla em inglês, que regulamenta drogas no continente) identificou pelo menos 142 casos da síndrome, em um universo de mais de 21 milhões de doses aplicadas.

No Brasil, a vacina não é mais usada pelo Ministério da Saúde como reforço contra a Covid desde o início do ano passado.

ENTENDA O QUE É TROMBOSE TROMBOCITOPÊNICA

A síndrome ocorre pela formação de coágulos no sangue junto a uma quantidade muito baixa de plaquetas, células que atuam na coagulação sanguínea. Se não tratada e identificada rapidamente, ela pode ter consequências potencialmente mortais.

Esses eventos tromboembólicos extremamente raros podem levar à trombose venosa no seio cavernoso cerebral (CVST, na sigla em inglês) e também à trombose venosa esplâncnica, que envolve veias abdominais, os dois possivelmente fatais.

Um dos possíveis mecanismos por trás dos eventos adversos foi batizado de trombocitopenia imune induzida por vacina (na sigla em inglês, VIIT) e é similar a outro fenômeno já descrito chamado trombocitopenia induzida por heparina (na sigla em inglês, HIT).

A heparina é um anticoagulante de origem animal que gera resposta imune e, em algumas pessoas, ela pode causar uma reação imunológica cruzada. Essa reação cruzada simula o que seria a trombocitopenia induzida por vacina, que causa queda de plaquetas e trombose.

Para entender melhor o que desencadearia essa reação, é preciso pensar no sistema imunológico como um sistema com reações em cadeia que ativam células de defesa para atacar o corpo estranho. O alvo do sistema imune, no caso, são as próprias células do corpo.

A heparina provoca um mecanismo similar, com anticorpos atacando as plaquetas do próprio corpo, o que causa a queda de plaquetas, mas também a ativação das mesmas, levando à formação de coágulos.

A própria Covid-19 é uma doença trombogênica, com a incidência de 165 mil casos a cada um milhão de pessoas. Outros medicamentos também apresentam a trombose como um possível efeito colateral, como os tratamentos hormonais —tanto para reposição hormonal na menopausa como à base de testosterona, para homens—, drogas contra câncer de mama hormonal positivo (abemaciclibe) e anticoagulantes.

No início do mês, a circulação de informações sobre documentos judiciais em que a farmacêutica teria reportado um efeito colateral muito raro causado pela vacina levou o Ministério da Saúde brasileiro a divulgar um comunicado sobre a segurança do imunizante. Segundo o ministério, grupos e páginas antivacina espalharam conteúdos enganosos sobre o ocorrido.

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