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Saúde

AstraZeneca retira vacina contra covid após admitir efeito adverso raro

Síndrome é caracterizada pela combinação da formação de coágulos sanguíneos com baixos níveis de plaquetas no sangue


Imagem ilustrativa da imagem AstraZeneca retira vacina contra covid após admitir efeito adverso raro
Recomendação da vacina produzida pela AstraZeneca no Brasil foi atualizada em dezembro de 2022 |  Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF

A gigante farmacêutica AstraZeneca está retirando sua vacina contra a Covid-19 em todo o mundo, segundo informação divulgada pelo jornal britânico The Telegraph, nesta terça-feira (7).

Vacina já não pode ser utilizada na União Europeia. A empresa decidiu remover voluntariamente a sua "autorização de comercialização". O pedido para a retirada do imunizante -conhecido como Vaxzevria- foi feito no dia 5 de março e entrou nesta terça em vigor.

Solicitações semelhantes serão feitas em outros países. Inclusive aqueles que haviam aprovado anteriormente, entre eles, o Reino Unido. Os Estados Unidos não chegaram a aprovar essa vacina.

Movimento ocorreu após farmacêutica admitir judicialmente efeito adverso, considerado muito raro. A síndrome é caracterizada pela combinação da formação de coágulos sanguíneos com baixos níveis de plaquetas no sangue. A empresa, no entanto, contesta os casos do processo, sob argumento de que a STT tem outras causas mais prováveis.

Há 51 casos de mortes ou ferimentos graves relatados pelas famílias à Justiça. Essas pessoas teriam sido vítimas de STT (Síndrome de Trombose com Trombocitopenia). As famílias pedem, em ação coletiva, indenizações que podem chegar até 100 milhões de libras (cerca de R$ 646 milhões).

Em nota à reportagem, a AstraZeneca afirma que o efeito adverso já é conhecido desde abril de 2021 com atualização junto à agência reguladora do Reino Unido. "Nossa solidariedade vai para qualquer pessoa que perdeu entes queridos ou relatou problemas de saúde. A segurança dos pacientes é a nossa maior prioridade e as autoridades reguladoras têm normas claras e rigorosas para garantir a utilização segura de todos os medicamentos, incluindo vacina".

A recomendação da vacina produzida pela AstraZeneca no Brasil foi atualizada em dezembro de 2022. O Ministério da Saúde passou a indicar o imunizante para pessoas a partir dos 40 anos, já que o efeito adverso foi identificado na faixa etária anterior.

O primeiro caso da ação coletiva teria sido registrado no ano passado por Jamie Scott, segundo o The Telegraph. Pai de dois filhos, ele ficou com uma lesão cerebral permanente após desenvolver um coágulo sanguíneo e uma hemorragia no cérebro que o impediu de trabalhar depois de receber a vacina em abril de 2021.

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