Minhas impressões
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A mudança no calendário da Série A anunciada pela CBF no sábado (23) foi contestada pelo Flamengo, que esperava usar as datas da Copa do Brasil para estar mais forte nas retas finais do Brasileiro e da Libertadores. Lembrando que a entidade inverteu as datas finais das duas competições nacionais que promove para permitir que um clube brasileiro dispute o Intercontinental no caso de título da Libertadores. Não havia muito o que ser feito, e os rubro-negros sabem disso. Mas, nesta “guerra fria” com o Palmeiras, o importante é mesmo marcar presença. Os dois, aliás, fecham a rodada nessa segunda-feira (25), jogando em casa contra adversários do Z4.
Juventude 1 x 3 Botafogo
O espanhol Chris Ramos, um dos contratados nesta janela, estreou com dois gols em 24 minutos.
O centroavante de 1,93m, cedido pelo Cádiz até junho de 2026, fez lembrar Igor Jesus, não pelo estilo ou pela movimentação, mas pelo faro demonstrado nas duas únicas finalizações.
Pareceu já entrosado com Arthur Cabral e Santi Rodríguez, principalmente encontrando os espaços que o sistema defensivo do Juventude ofereceu na reta final. Talvez seja a peça opcional que faltava à engrenagem de Davide Ancelotti.
Bragantino 4 x 2 Fluminense
Quase um mês após sua última derrota (3 a 1 para o São Paulo, no Morumbis), o time de Renato Gaúcho voltou a perder. Foi batido fora de casa em confronto condicionado por dois gols sofridos em quatro minutos.
A partir daí, o Fluminense jogou na base da transpiração, sem muita associação para romper espaços. Teve mais posse de bola, finalizou mais, mas sempre forçando bolas altas sobre a área.
A necessidade de se lançar à frente em busca da virada expôs a equipe, que acabou facilitando o trabalho adversário.
Vasco 2 x 3 Corinthians
A quarta derrota em confrontos como mandante trouxe mais um desconforto preocupante.
O time que já não era um bom visitante, tem agora um dos quatro piores desempenhos nos jogos em casa - lembrando que dois deles foram vendidos para outras praças.
No confronto desta rodada, o Vasco expôs a já conhecida fragilidade defensiva. Mas a que mais me incomoda não é ver a equipe com volante jogando de zagueiro e atacante atuando como volante. Assusta mais ver que não tem quem impeça tal aberração.
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