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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

Entre passado e futuro

Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira, Colunista A Tribuna | 25/08/2025, 13:41 h | Atualizado em 25/08/2025, 13:41

Imagem ilustrativa da imagem Entre passado e futuro
Gilmar Ferreira |  Foto: Arquivo/AT

Por maior que tenha sido o investimento do Botafogo na remontagem do elenco campeão brasileiro e da Copa Libertadores de 2024 (fala-se em mais de R$ 500 milhões), o time que Davide Ancelotti tem em mãos é inferior ao que Artur Jorge dirigiu há um ano - incluindo opções do banco de reservas. E é fácil de constatar. Já não estão Gatito Fernandez, Tchê Tchê, Adryelson, Danilo Barbosa, Halter, Gregore, Almada, Luis Henrique, Igor Jesus, Junior Santos, Eduardo e Tiquinho Soares e Romero.

Ok: não dá para lamentar a saída de todos. Mas por melhores que possam vir a ser David Ricardo, Kaio Pantaleão, Álvaro Montoro, Santi Rodrigues, Arthur Cabral e Artur, a simples ausência do quarteto Gregore, Thiago Almada, Luis Henrique e Igor Jesus já explica muita coisa.

Ainda mais, se somada a desfalques como o eficiente e experiente Bastos e o polivalente Cuiabano. A saída em massa de um grupo que tinha afinidade com o “Botafogo Way”, potencializa dificuldades que hoje limitam o time de Davide Ancelotti

O treinador buscou a formação mais rodada possível para o jogo contra a LDU, em Quito, e não conseguiu o resultado esperado. O Botafogo açodado do jogo de ida, no Nilton Santos, que tentou fazer mais gols no adversário sem boas articulações, desta vez não teve capacidade de suportar a pressão imposta pelos 2.850 metros da altitude de Quito.

O time esforçado de Tiago Nunes, com três jogadores de 35 anos e média de 30, fez o que precisava ser feito e, sem brilho ou talento, ficou com vaga na Libertadores.

Ao compararmos a realidade do clube antes da Eagle Holding de John Textor e o agora, veremos que são duas partes distintas da mesma história. Mas se o olhar aguçado seguir tentando achar semelhanças entre o recente passado de glórias e o amargo presente de frustrações verá que o empresário tirou 2025 para o plantio e não para colheita.

O time do jovem Ancelotti oscila em atuações questionáveis e não dá pinta de que brigará por títulos no Brasileiro e na Copa do Brasil - e isso não será nenhuma novidade.

Thairo Arruda, CEO da SAF, já havia avisado no final de 2024 que o objetivo estratégico da Eagle em 2025 seria melhorar as condições de trabalho e cuidar do futuro do Botafogo. O que, me leva a crer, portanto, que os revezes dos últimos oito meses não o surpreendem. Resta ver se houve melhora na infraestrutura.

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