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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

A bola e o medo

Comentários sobre o futebol, os clubes e os craques do esporte mais popular do planeta

Gilmar Ferreira, Colunista A Tribuna | 22/08/2025, 13:14 h | Atualizado em 22/08/2025, 13:14

Imagem ilustrativa da imagem A bola e o medo
Gilmar Ferreira |  Foto: Arquivo/AT

O massacre covarde visto em Avellaneda, nos arredores de Buenos Aires, num confronto de volta pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, recoloca em cheque a capacidade da Conmebol para gerir os torneios continentais. E cria insegurança para torcedores que já tomaram gosto pelo turismo esportivo, pilar que sustenta o projeto de final única em torneios da entidade, como ocorre na Europa.

As regras de segurança dos jogos da Conmebol são de inteira responsabilidade das autoridades do país do clube mandante. Mas o episódio que vitimou centenas de torcedores da Universidad de Chile, e outro tanto de aficionados do Independiente, é apenas mais um distúrbio dos vários ocorridos entre torcedores de diferentes nacionalidades. Não demora, vira um caso diplomático.

A nota oficial divulgada pela CBF oficializa a preocupação dos clubes brasileiros com a integridade das delegações nos próximos confrontos com equipes de outros países do Continente.

Porque é crescente o número de agressões físicas e verbais entre torcedores de nacionalidades distintas, aqui e lá fora. Tanto, que há tempos o tema está no radar das autoridades de segurança.

São diversos os casos ocorridos no Brasil. Sem esforço, lembro de quatro ocorridos no Rio nos dois últimos anos: um entre torcedores de Fluminense e de Argentino Jrs, em agosto de 2023, na orla de Copacabana; outro em novembro, na partida entre as seleções dos dois países, no Maracanã; e mais dois envolvendo os tricolores com torcedores do Boca Juniores e do Peñarol, em 2023 e 2024. Sem contar os ocorridos no exterior.

A Conmebol, pressionada a agir com rigor na condução de casos como o que temos agora, prefere acomodar os agressores no hall dos banidos dos estádios do que punir os clubes, desportivamente, eliminando-os dos torneios em disputa, como se fossem ações excludentes.

Aos afiliados, ela opta por punições pecuniárias - se muito, uma das 15 penas do Artigo 12 do Código Disciplinar.

Se combinados às recentes invasões de líderes de facções uniformizadas aos Centros de Treinamento para intimidar os profissionais dos clubes com ameaças e ofensas, estes casos reforçam a sensação de que o futebol perdeu o confronto com a irracionalidade e a insensatez. Uma pena!

O futebol deveria ser única e tão só um entretenimento que diverte e une os humanos.

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