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Uma vitória com muitas camadas e repleta de sinais. O histórico 6 a 0 sobre o Santos, no Morumbis, tirou o Vasco do incômoda Z-4, aproximou o time dos adversários da faixa intermediária da tabela e, mostrou a Fernando Diniz um modelo de jogo que não depende das bolas altas para cabeçadas de Vegetti. A goleada não deveria iludir os vascaínos, mas a forma como foi construída, num sistema alternativo e com uma atuação maravilhosa de Phillipe Coutinho abre novas perspectivas.
Inter 1 x 3 Flamengo
Os dois gols de Pedro em 12 minutos condicionaram o confronto entre um time bem estruturado e que defendia a liderança do Brasileiro e outro levado a campo de forma aleatória, só para cumprir tabela visando ao play-off de quarta-feira (20), pela Libertadores.
O Flamengo se impôs com extrema facilidade, jogou no ritmo que quis e foi rodando suas peças - até De La Cruz reapareceu. Fez mais um gol, perdeu outros tantos e sofreu um, nos acréscimos.
Botafogo 0 x 1 Palmeiras
Nos últimos 14 dias, os dois times fizeram cinco jogos - um a cada 2,8 dias. Natural, portanto, que o confronto entre dois dos quatro mais competitivos times do atual futebol brasileiro não fosse dos mais bem jogados.
Apesar da entrega dos alvinegros, foi clara a preocupação dos técnicos Davide Ancelotti e Abel Ferreira com jogo de volta das oitavas da Libertadores. O confronto foi decidido no detalhe com o time paulista levando a melhor.
Fluminense 2 x 1 Fortaleza
Um mês depois da última partida de John Árias com a camisa do Fluminense, com revezes para Flamengo, Palmeiras e São Paulo, pode se dizer que o pior já ficou para trás. Renato Gaúcho ainda não tem um time regular, mas já conseguiu a competitividade que faltou nos quatro primeiros jogos do pós Mundial.
No embate de sábado (16) não fez um bom segundo tempo, perdeu o controle do jogo e quase cedeu o empate para um oponente mais disposto.
Santos 0 x 6 Vasco
Impossível não creditar o placar à atuação e difícil não creditar a goleada à formação do time. E, é claro, isso trata da ausência de Vegetti.
Por mais paradoxal que seja, a falta do homem de referência na área dificultou o encaixe da marcação do Santos. Jogando como falso pivô, aparecendo para as tabelas, Coutinho arejou o ataque e gerou intensidade ofensiva. Houve mais associação entre meio e ataque e, combinado à apatia adversária, fez-se o resultado.
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