X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Veterinários apontam perigos ao transportar pets

Especialistas fazem alerta após a morte do golden retriever “Joca”, que viajou no porão de um avião junto com as malas dos passageiros


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Veterinários apontam perigos ao transportar pets
A médica veterinária Ludmila Fernandes diz que as caixas de transporte devem ser local de aconchego para o animal, com preparação e treinamento anterior à viagem |  Foto: Kadidja Fernandes/ AT

A morte do cachorro “Joca”, um golden retriever de 5 anos, após erro no transporte de avião na última segunda-feira, reacendeu dúvidas sobre a segurança dos pets durante deslocamentos. Sobre o tema, médicos veterinários apontaram riscos e cuidados em viagens.

A médica veterinária, clínica geral e especializada em anestesiologia Ludmila Fernandes explicou que, especialmente animais de porte maior, que não podem viajar com os tutores, precisam estar saudáveis e fazer trajetos curtos.

“As caixas de transporte devem ser local de aconchego para o animal, com preparação e treinamento anterior à viagem. Em caso de dúvida, vale buscar um médico veterinário para uma avaliação”.

Ela reforçou que o pet é uma vida e, por isso, é preciso que as empresas tenham cuidados. “Não se pode ser tratado como bagagem”.

O médico veterinário e doutorando em Comportamento Animal Gustavo Jantorno frisou que a preparação para viagens deve ser desde a escolha da caixa, adequada para o tamanho do pet. “O animal deve ser capaz de virar 180 graus, ficar em pé e levantar a cabeça”.

Ele reforçou que essa caixa precisa ser deixada em casa por um tempo antes, sem a grade, podendo ser colocado comida e petiscos. “O cachorro pode entrar e sair. Também pode ser colocado, depois, um travesseiro, um tapetinho, para que ele possa dormir também”.

Jantorno ressaltou que a partir do momento que ele já está acostumado, o pet deve ser deixado por tempos curtos preso no espaço. “Depois, esse tempo pode ir aumentando gradativamente”.

O veterinário pontuou que, em viagens de carro mais longas, há necessidade de hidratar o animal e de se preparar para mais paradas no trajeto.

A conselheira efetiva do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado, Tatiana Sacchi, disse que animais ansiosos podem se beneficiar do uso de calmantes naturais, homeopáticos ou até mesmo controlados, prescritos pelo médico-veterinário. “É importante saber se o animal pode ter doença cardíaca assintomática ou outra doença que possa ser desencadeada sob estresse”.

Tatiana alertou para o risco do animal fazer um quadro de hipertermia (aumento da temperatura) por estresse, uma emergência médica que precisa de atenção imediata. “Ela ocorre mais em cães braquicefálicos – com focinho encurtado e cabeça achatada, como pugs e buldogues – mas pode acontecer com qualquer um e levar o animal à morte”.

Você sabia?

Para que o pet possa ir na cabine, junto do tutor, é preciso que o peso da caixa e do animal não ultrapasse 10 kg, segundo o site da Gol e Azul. A Latam fala só em animal de pequeno porte, sem especificar o peso. A caixa deve caber embaixo do assento do passageiro à frente e seguir as dimensões determinadas por cada empresa

Saiba mais

Preparação

O ideal é Planejar a viagem com antecedência.

O Pet deve ser acostumado com a caixa de transporte, com um período de treinamento e adaptação.

Segundo médicos veterinários, essa preparação é voltada para que as caixas de transporte sejam um local de aconchego para o animal. Para isso, a caixa deve ser adequada para o tamanho do cão ou do gato.

Para que o bicho crie costume dentro dela, vale escolher um canto da casa e deixar a porta sempre aberta, para que o ele possa entrar e sair quando quiser. Vale colocar petiscos dentro do ambiente e usar a caixa no carro.

Sem viagem

Em alguns casos, de distâncias longas ou em que o animal não esteja bem de saúde, vale avaliar a necessidade dele fazer a viagem. Para viajar em porão, o cão não deve estar debilitado.

Em caso de dúvidas, é importante buscar um médico veterinário para fazer uma avaliação e indicar alternativas para redução do estresse do animal que sejam seguras.

Após a viagem

Veja como o animal está se comportando após a viagem e, se for preciso, leve-o para o veterinário. Estar ofegante ou não levantar são sinais de que o pet não está bem.

O ideal é que ele saia da caixinha como se nada tivesse acontecido. Depois é necessário oferecer água e alimento.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: