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Cidades

Pai de quíntuplos capixabas faz transplante de células

Jayme Reisen, de 40 anos, foi submetido a um transplante de células na esperança de vencer o câncer, descoberto em 2022


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O transplante de células do comerciante Jayme Reisen, de 40 anos, pai dos quíntuplos,  foi realizado na tarde desta segunda-feira (13) após uma sequência de quimioterapias para destruir as células doentes e receber a infusão do tratamento chamado Cart-t Cell.

Imagem ilustrativa da imagem Pai de quíntuplos capixabas faz transplante de células
Mariana Mazzelli, os quíntuplos Laís, Bella, Beatriz, Jayme e Benício, de 3 anos, e a médica Danielle Leão no aniversário de 40 anos de Jayme |  Foto: Reprodução/Instagram

Jayme enfrenta um câncer linfático no peritônio, uma membrana que envolve o abdômen. O tratamento Cart-t Cell, que utiliza células de defesa geneticamente modificadas para atacar os tumores cancerígenos, foi realizado nos EUA, mas a infusão ocorreu no Hospital A.C.Camargo, em São Paulo, onde  Jayme está internado.

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“Jayme não foi para os EUA. As amostras de sangue  foram colhidas aqui. Foram seis horas tirando  sangue, e  o material foi enviado de São Paulo para o laboratório americano. O sangue voltou modificado após cerca de 40 dias para  fazer o tratamento aqui”, explicou a mulher Mariana Mazzelli. 

Apesar de ter sido aprovado pela Anvisa, o tratamento não estava no Rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e o plano de saúde do Jayme se negou a pagar. O tratamento custou  R$ 3 milhões e, para arcar com os custos, a família fez  uma vaquinha nas redes sociais. O valor foi arrecadado em três dias. 

“Foi muito gratificante receber  essa ajuda. E o que ganhamos a mais, fizemos doações para ajudar outras pessoas”, lembra Mariana. 

O pai dos quíntuplos Laís, Bella, Beatriz, Jayme e Benício, de 3 anos, descobriu o câncer linfoma não Hodgkin de células B, agressivo e já em estado avançado, em março do ano passado após sentir fortes dores de estômago. 

Antes de chegar ao Cart-t Cell, Jayme foi submetido a tratamentos convencionais de quimioterapia, mas não teve melhora. Há alguns dias, o linfoma cresceu  mais, e deixou os médicos preocupados. “Apesar disso, o procedimento  foi sem intercorrências, com a glória de Deus”, comemorou Mariana.


“A cura do Jayme está vindo de várias mãos”

 Após dois meses separado da família,  o comerciante Jayme Reisen, de 40 anos, recebeu a infusão do Cart-t Cell na tarde de ontem, e a mulher dele, Mariana Mazzelli, 38, conta que agora é aguardar a melhora do marido para ter alta.

A Tribuna – Como fica o coração  com a esperança da cura?

Mariana Mazzelli – A cura do Jayme está vindo de várias mãos. De pessoas que doaram, que vieram nesse processo junto com a gente, sentindo a nossa dor e nos fortalecendo diariamente. O Jayme precisa muito da nossa força. Mais uma vez eu agradeço a todas as pessoas. Eu tenho certeza de que Deus está preparando algo lindo e muito extraordinário para nós. E vai dar tudo certo.

Como foi a infusão?

Parece que estou sonhando porque, enfim, esse dia chegou. Foi um dia muito esperado. O Jayme fez  a infusão  hoje (ontem), e tenho muita confiança nos planos que Deus tem para  nossas vidas. Ele (Deus) vai restaurar a saúde do Jayme e logo a nossa vida vai voltar ao normal. A infusão é o retorno do sangue dele modificado. 

Durante essa espera, o Jayme passou por muitas dores?

O linfoma dele cresceu rapidamente e ficou de um tamanho que preocupou muito os médicos, ocupando a barriga toda. Por isso,  ele sofreu bastante. Nos primeiros 15 dias de hospital, ele ficou sem posição para dormir, sem comer, sem evacuar, sem fazer xixi.

 O corpo ficou muito inchado e  em um estado bem crítico. Os médicos entraram com uma sequência de quimioterapias fortes para ele chegar nesse momento de infusão com menos doenças possíveis. Ele é muito guerreiro. 

Foi difícil se manter longe todo esse tempo?

Eu não pude estar com ele porque decidimos entre a gente que eu precisava ficar com as crianças para seguir com a vida delas. Elas precisam ir para a escola, para a fisioterapia, e eles já estão sem o pai. Ficar sem a mãe também seria muito complicado, então preferimos que eu ficasse. O pai do Jayme que está o acompanhando.

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