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Cidades

“Doadores de amor” que despertam sorrisos

No Estado, existem projetos que levam a sério o propósito de fazer os outros rirem, mesmo em momentos sérios e tristes


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Imagem ilustrativa da imagem “Doadores de amor” que despertam sorrisos
Liko Barreto é um dos fundadores do grupo Doutores Palhaços |  Foto: Leone Iglesias/AT

Você já riu hoje? Rir é algo que alegra, deixa o corpo “mais leve” e, segundo especialistas, traz variados benefícios para a saúde. No Estado, existem projetos que levam a sério o propósito de fazer os outros rirem, mesmo em momentos sérios e tristes. Em celebração ao Dia Internacional do Riso, comemorado hoje, voluntários contaram um pouco do trabalho realizado ao jornal A Tribuna.

Um dos projetos é o Residentes do Riso, Organização Não Governamental (ONG) que desde 2019 conforta e alegra pacientes oncológicos via Sistema Único de Saúde (SUS) atendidos pela Afecc-Hospital Santa Rita, em Vitória.

“É uma ONG de palhaçaria hospitalar. Não temos script, é tudo no improviso. Chegamos no quarto, depois de pedir aos pacientes se podemos. Se sim, observamos o ambiente para depois interagir e brincar”, disse a diretora do grupo, Ingrid Souza.

“Às vezes, os próprios pacientes pedem para a gente contar piada. Mas, às vezes, a gente só escuta. Eles só querem desabafar e também fazemos esse papel”, completou. Ao todo, 33 profissionais participam da iniciativa, atuando todos os domingos à tarde.

Diferença

Para Gleidiane Lopes, integrante do grupo, o projeto faz toda a diferença. “Às vezes, entramos em um quarto em que as pessoas estão com uma energia um pouco baixa, tristes, sem motivação e só de entrar elas ficam animadas”.

E se o amor é dado, ele com certeza volta! “Recebemos muito carinho, pessoas que rezam para a gente, que agradecem e deixam mensagens lindas no nosso Instagram”, disse Phelipe Peregrino, que também faz parte do grupo junto com André Santos e Catharine Ramos.

Outra iniciativa que levanta o astral de pacientes com brincadeiras e animação é a dos Doutores Palhaços. Fundado em 2010, o grupo faz atendimento no Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha.

Eles realizam esquetes cômicas, fazendo brincadeiras com a equipe de limpeza, enfermeiros, médicos e, principalmente, as crianças.

“O objetivo dos Doutores Palhaços é levar alegria através da linguagem do Palhaço. Acreditamos que um sorriso muda vidas”, disse Liko Barreto, um dos fundadores.

O grupo está com vagas abertas pelo Instagram @doutorespalhacoses.

Especialistas apontam benefícios da iniciativa

O trabalho dos grupos que atuam com o propósito de levar alegria a pacientes internados em hospitais da Grande Vitória é visto com bons olhos por médicos e psicólogos.

De acordo com o psicólogo Gerson Abarca, é “imensurável” o benefício que a ação traz.

“O hospital é um ambiente de tensão e, se o projeto é desenvolvido com frequência, vai colaborando para a recuperação dos pacientes. Faz com que a estadia no processo de internação hospitalar seja muito melhor e que os pacientes superem com muito mais força”.

Leonardo Lobato, chefe da Oncologia do Hospital São José, em Colatina, explicou de “forma física” como o riso é benéfico para a saúde.

“Quando rimos movimentamos vários músculos, em torno de 80, fazendo com que tenhamos que controlar a nossa respiração, modificando a nossa frequência cardíaca, estimulando a circulação sanguínea e modificando os níveis de vários hormônios produzidos em nosso organismo, como, por exemplo, o cortisol e a epinefrina”.

Ele disse que isso tudo possibilita uma sensação positiva, um tipo de terapia cognitiva comportamental, beneficiando todas as necessidades para atingir uma melhor qualidade de vida, que inclui o sono. Assim, as pessoas recuperam a “energia” física e mental.

No setor de Oncologia do Hospital São José, também há pessoas com alto-astral que dão conforto aos pacientes: existem os grupos “Mãos que se Cruzam” e as “Amigas do Bem Viver”.

“Eles levam alegria, estimulam a fé e a espiritualidade através de orações, distribuem lanches e desenvolvem atividades com as pacientes, como rodas de conversas”, contou Leonardo Lobato.

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