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Cidades

Desafios e aventuras de capixabas que moram no exterior

Jovens se arriscam em outros países em busca de qualidade de vida e oportunidades de trabalho, mas adaptação ao clima e à cultura é desafio


Imagem ilustrativa da imagem Desafios e aventuras de capixabas que moram no exterior
o empreendedor Henry Antoni Rodrigues, que se considera um “nômade digital”, passou por lugares como Budapeste, Lisboa, Paris e Suíça |  Foto: Acervo pessoal

As experiências de privação extrema provocam reflexões sobre a realização dos sonhos. Os dois anos de restrições sociais devido à pandemia da covid-19, por exemplo, representaram um momento aprisionador que, logo depois, foi sucedido por uma rota de escapismo.

Quando os objetivos estão abalados, permitir-se redescobrir a vida pode ser o início de uma transformação. Pelo menos para o empreendedor Henry Antoni Rodrigues, 28, é o que a retomada da vida pós-pandêmica representa: em 2022, ele foi para a Europa e, hoje, vive como “nômade digital”.

A pandemia acelerou a digitalização do trabalho de Henry, fato que permitiu que, antes mesmo de se mudar para o “velho mundo”, ele já pudesse trabalhar enquanto viajava pelo Brasil.

“Deu muito certo viver viajando. Quando tive a oportunidade no pós-pandemia, decidi arriscar. Me deparei com uma sociedade mais segura, com mais qualidade de vida e me apaixonei”, conta ele.

Em dois anos, o capixaba de Vitória já passou por mais de 10 países, incluindo Portugal, Suíça, Holanda, Espanha e Estados Unidos, além de uma temporada rodando pelo Leste Europeu, sem base fixa.

O empreendedor conta as diferenças e os desafios de algumas vivências mais marcantes em países do exterior.

“O país que mais me adaptei foi Portugal, devido à beleza e ao clima. O país já foi, inclusive, acessível para se viver com rendimentos em real, mas recentemente há uma mudança devido ao crescente custo de vida, principalmente por Portugal ser um ‘hub’ para nômades”, revela.

A adaptação cultural, no entanto, pode ser um desafio em casos de países menos parecidos com o Brasil, ressalta Henry.

“Não tive a mesma facilidade de adaptação na Suíça, apesar de ser um país lindo. A cultura é muito diferente. As pessoas são bem mais fechadas e reclusas. Fora isso, é um lugar extremamente caro. Para se ter uma ideia, uma passagem de trem, de cerca de 30 minutos, custa 15 francos suíços, o equivalente a quase R$ 90”.

O jovem conta que, entre as principais vantagens da vida sem endereço fixo na Europa, está a facilidade de viajar devido ao preço e à infraestrutura dos países. “É muito barato viajar na Europa. Com 25 euros, eu saio de Lisboa e vou a Barcelona ou a Madri”.

Saiba mais

Países com maior número de brasileiros

- Estados Unidos: 1,9 milhão

- Portugal: 360 mil

- Paraguai: 254 mil

- Reino Unido: 220 mil

- Japão: 207 mil

- Espanha: 165 mil

- Alemanha: 160 mil

- Itália: 157 mil

- Canadá: 133 mil

- Argentina: 90 mil

Curiosidades

Quase 4,6 milhões de brasileiros moram fora do País. A maior concentração de brasileiros está na região do consulado-geral de Nova Iorque, nos Estados Unidos; seguida pelas regiões de Boston e Miami, também nos Estados Unidos; Lisboa, em Portugal, e Londres, na Inglaterra.

Entre os continentes, a maioria dos brasileiros está na América do Norte (45,1%), seguidos da Europa (32,4%), da América do Sul (cerca de 12%), Oriente Médio (cerca de 1,4%), Ásia (cerca de 5%), Oceania (cerca de 1,2%) e América Central e Caribe (cerca de 0,2%).

Fonte: Ministério das Relações Exteriores

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