Elétrico que mudou o mercado completa dois anos no Brasil
Elétrico da BYD mantém preço competitivo, ganha melhorias e conquista as ruas do Brasil
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Parece que foi há muito tempo, mas faz apenas dois anos que a BYD lançou o Dolphin Mini no Brasil, seu carro elétrico de entrada, que mexeu com o mercado automotivo nacional. Os EVs (ou BEVs) já eram realidade, mas basicamente no patamar dos autos de luxo, para um público limitado. Por R$ 149.990, os chineses fizeram com que o Dolphin tirasse o sono da concorrência.
De lá para cá, muita coisa mudou. Mais de 21 mil “golfinhos” estão pelas ruas brasileiras e suas vendas seguem em ritmo acelerado. Isso porque, desde sua chegada, o Dolphin conseguiu entregar acabamento muito superior a dos concorrentes a combustão na mesma faixa de preço.

O brasileiro que estava acostumado com plástico de aspecto barato revestindo a cabine de seus carros se surpreendeu com o couro e revestimentos que antes estavam ao alcance apenas dos modelos premium.
Além disso, o brasileiro fez as contas e viu que, em muitos casos, ter um carro 100% elétrico pode ser econômico e prático, principalmente no uso urbano do dia a dia. O resultado é que muita gente deu adeus aos postos de gasolina ou só aparecem por lá para calibrar os pneus.
Sabe o que não mudou? O preço do modelo. O Dolphin GS acaba de ser atualizado na linha 2026 com mais equipamentos, como ajuste elétrico do banco do motorista, carregador de celular por indução e vidros com função um toque, mas segue com o preço de lançamento de R$ 149.990. E olha que o imposto de importação saiu de 0% para 25% nesse período de dois anos.
O Dolphin hoje é superado apenas por seu irmão menor, o Dolphin Mini (R$ 119,9 mil), que já emplacou mais de 13 mil unidades só neste ano. O pequeno segue a mesma fórmula de custo-benefício da greentech.
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