X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Aluno de 9 anos em disputa internacional de Matemática

Pedro Henrique Uliana, morador de Vila Velha, se prepara para representar o Espírito Santo em olimpíada nos Estados Unidos


Imagem ilustrativa da imagem Aluno de 9 anos em disputa internacional de Matemática
Pedro Henrique Uliana e a mãe, Pricilla Uliana, mostram os prêmios que o estudante conquistou até agora |  Foto: Leone Iglesias/AT

Aos 9 anos de idade, Pedro Henrique Uliana está prestes a realizar um grande sonho. Ele viaja em julho para Nova Iorque, nos EUA, para representar o Espírito Santo em uma olimpíada de Matemática, a Copérnicos.

Para o pequeno, que responde com convicção que será astrofísico, a viagem é só mais um passo em seu trajeto, já recheado de certificados e medalhas em competições nacionais e internacionais.

Leia mais sobre A Tribuna nas Escolas aqui

Recentemente, ele foi medalhista de bronze em outra competição, a Global Junior Math Aptitude Test (GJMAT), também nos EUA.

O resultado foi transmitido de forma on-line e a medalha ainda deve ser entregue ao menino, que mora em Cristóvão Colombo, Vila Velha, nos próximos meses.

Ele estuda por cinco horas, no Centro de Ensino Charles Darwin, em Vila Velha, e outras quatro em casa, seguindo cronograma próprio. Entre as matérias, Pedro elege a Astrofísica como sua preferida.

Apesar das grandiosas conquistas até aqui, ele ainda mantém a rotina de qualquer outro garoto de sua idade.

Nos finais de semana, ele curte praia em Guarapari, joga videogame e assiste a desenhos animados. Flamenguista, assiste futebol com o pai, o vascaíno Alex Mognatto, 41, que embarca com ele no dia 8 de julho rumo à cidade da Estátua da Liberdade.

Pai e filho devem ficar por lá cerca de uma semana, participando de provas e premiações.

A mãe, a administradora Pricilla Uliana, 37 anos, conta que o filho busca concursos e campeonatos por conta própria.

“Ele começou participando das olimpíadas da escola, como a Canguru. Do ano passado para cá, ele começou a 'maratonar' as olimpíadas. Ele procura, pesquisa e participa de clubes e cursos fora”, contou.

Assim que ficaram sabendo que o filho havia sido selecionado para ir aos EUA, os pais correram atrás de toda a parte burocrática, como passaporte e visto. “Toda a família está muito alegre e feliz. Ele sempre teve o sonho de ir para Nova Iorque”, contou Pricilla.

Com altas habilidades, Pedro Henrique foi avançado de nível e hoje está no 5º ano do ensino fundamental. A dedicação e a busca pelo conhecimento do menino têm motivado outros estudantes, entre amigos e colegas de classe, a também trilharem o caminho da educação.

 Ao lado da mãe, Pedro conversou com a reportagem de A Tribuna e detalhou suas conquistas. “Nunca deixei de brincar”, garantiu o menino.

Imagem ilustrativa da imagem Aluno de 9 anos em disputa internacional de Matemática
Pedro Henrique começou participando das olimpíadas da escola |  Foto: Leone Iglesias/AT

Pedro Henrique Uliana: “Quero ser astrofísico”

A Tribuna – Desde quando você participa de concursos e olimpíadas?

Pedro Henrique Uliana – Desde “pequenininho”, mas só pude começar a fazer de verdade depois do 3º ano (do ensino fundamental). Neste ano, eu já fiz a Canguru, vou fazer a OBR (Olimpíada Brasileira de Robótica) e a OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia), além das internacionais, que nesse ano são mais de 14.

Sempre teve o sonho de conhecer Nova Iorque? Por quê?

Sempre quis ir para fora do País, igual Nova Iorque. Lá tem muitos lugares que eu gostaria de conhecer, como a Estátua da Liberdade e a Times Square. Meu pai está muito feliz e vai me acompanhar. Eu também estou muito feliz com a viagem.

O que você quer ser quando crescer?

Quero ser astrofísico. Sempre gostei muito do espaço, da astronomia e também gosto bastante da física. Seria uma profissão que junta os dois para explicar o surgimento e como as estrelas se movem, o buraco negro e a astrofísica. Tenho um telescópio em casa e vejo muito o céu.

Como é a sua rotina de estudos? Dá tempo de brincar e descansar?

É tudo um pouco. Eu estudo pelo celular, uso para me comunicar com os meus pais e nos horários livres eu também jogo. Todos os dias de manhã estudo quatro horas em casa, com a rotina de estudos que eu montei.

Tem dias que eu coloco uma hora de tempo livre porque eu já terminei tudo nos outros dias. De tarde, estudo cinco horas na escola.

Nos fins de semana, eu não estudo. Nunca deixei de brincar. Vou para Guarapari, chamo alguns amigos e a gente brinca. Eu assisto anime, gosto de jogar bola e videogame. Torço para o Flamengo e meu pai é vascaíno.

Leia mais

O que a educação fez por mim: Claudeci Pereira e Aldo José Barroca

Incentivo para jovens cientistas

Além da olimpíada nos EUA, você participou de um projeto brasileiro que tem parceria com a Nasa, certo? Como foi?

Eu e meu grupo achamos vários asteroides. Agora, estamos esperando, porque eles (o programa 'Caça Asteroides') vão selecionar os grupos que encontraram a maior quantidade.

Eu recebi um treinamento para achar asteroides e posso montar uma equipe na minha escola e ter ainda mais chances” Pedro Henrique Uliana, Estudante
 

O grupo vai lá em Brasília receber um prêmio, em junho. Estou na expectativa. Recebi um treinamento para achar asteroides e posso montar uma equipe na minha escola e ter ainda mais chances da próxima vez.


saiba mais

Altas habilidades e superdotação

O que é?

Compreendida como a capacidade acima da média do aluno em uma ou mais áreas específicas.

Eles demonstram uma habilidade ou potencial avançado em uma ou mais áreas quando comparadas a outras da mesma idade, experiência ou ambiente.

Para conseguirem desenvolver plenamente seu potencial e talentos, eles precisam de serviços educacionais especiais.

Sinais

Quantidade e nível de leitura acima da média.

Vocabulário e habilidades comunicativas semelhantes ao nível de adultos.

Aprendizado autodidata, ou seja, por conta própria, sem a necessidade de um adulto incentivar ou apresentar certos conteúdos.

A criança pode se entediar facilmente caso uma atividade não seja estimuladora ou desafiadora o suficiente.

Conseguem armazenar grandes volumes de informação sobre determinados assuntos.

Costumam apresentar um comportamento mais independente, incluindo rotinas próprias de estudo. 

Diagnóstico

Sinais podem ser observados, embora, muitas vezes, não sejam suficientes para fazer o diagnóstico.

Especialistas como psicólogos, neuropsicólogos e psicopedagogos podem identificar a condição.

Uma criança pode ter altas habilidades em apenas uma área do conhecimento.

Em alguns casos, o aluno pode ter superdotação em uma disciplina, mas dificuldade de aprendizado em outra.

Acolhimento

A adaptação do ensino e das práticas escolares é muito importante para o pleno desenvolvimento e aprendizagem do aluno.

Atratividade e interatividade na rotina escolar promovem maior sensação de desafio e de novidade para eles.

Ouça tudo o que a criança tem a dizer, como opiniões e reclamações. A ideia é que pais, responsáveis e escola unam esforços para proporcionar a melhor forma de aprendizagem à criança.  

O direito à educação especial está previsto na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

Fonte: Pesquisa A Tribuna.

Leia mais

Invenções de alunos para melhorar saúde e dia a dia

O que a educação fez por mim: Regina Menezes e Valcemiro Nossa

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: