Tempo é essencial para salvar vidas em caso de acidente doméstico
Cada minuto pode influenciar diretamente no desfecho do atendimento, aumentando as chances de sobrevivência e reduzindo o risco de complicações graves
Em situações de urgência médica, o tempo é um fator decisivo. Cada minuto pode influenciar diretamente no desfecho do atendimento, aumentando as chances de sobrevivência e reduzindo o risco de complicações graves, afirmam especialistas.
No caso de infarto, por exemplo, o cirurgião geral e emergencista Caio Duarte Neto, do Hospital Santa Rita, destaca que o Samu 192 deve ser acionado imediatamente.
“Quanto maior o tempo de obstrução das artérias coronarianas, maior será a lesão do coração e maior o risco de uma parada cardiorrespiratória. Portanto, tempo é questão de sobrevivência”.
O médico ressalta ainda que, diante uma situação de emergência médica, um dos erros mais frequentes é agir por impulso.
“Movimentar a vítima sem técnica, oferecer alimentos, água e medicamentos, e atrasar o pedido de ajuda podem agravar o quadro clínico. O reconhecimento precoce dos sinais de alerta, saber acionar corretamente o Samu 192 e não fazer procedimentos inadequados são uma forma importante de cuidado”.
Mais do que técnica, segundo o cirurgião geral, aprender primeiros socorros é um ato de cidadania e cuidado com o próximo.
“Envolve responsabilidade, informação correta, atitude coerente e o acionamento rápido do socorro. Essas ações podem salvar vidas antes mesmo da chegada da equipe de emergência”.
Para quem deseja aprender mais sobre primeiros socorros, a Gerência de Integração Comunitária e Institucional da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo (Sesp) fornece palestras.
“É só encaminhar um e-mail e solicitar que a gerência é responsável por essa integração com comunidades, com órgãos do Estado e com órgãos da prefeitura. Nós capacitamos de maneira gratuita e com entrega de certificado. Mas também é possível buscar esse tipo de conhecimento por meio de vídeos”, destaca Carla Andresa, capitã do Corpo de Bombeiros e gerente de Integração Comunitária Institucional da Sesp, que frequentemente divulga em suas redes sociais orientações.
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